Economia

China fixará tarifas temporárias mais baixas de mais de 700 produtos

Com a medida, o governo chinês espera manter a economia em alta e elevar o comércio exterior

China: Nos últimos meses, os embates com o governo norte-americano acenderam a luz de alerta em Pequim (Thomas White/Reuters)

China: Nos últimos meses, os embates com o governo norte-americano acenderam a luz de alerta em Pequim (Thomas White/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 24 de dezembro de 2018 às 13h27.

O governo da China pretende fixar tarifas temporárias reduzidas de mais de 700 itens de produtos a partir de 1º de janeiro de 2019. A confirmação foi transmitida por comunicado oficial do Ministério da Fazenda do país. Medida paralela define que 298 itens de produtos de tecnologia da informação terão as tarifas reduzidas a partir de 1º de julho de 2019.

Com a medida, o governo chinês espera manter a economia em alta e elevar o comércio exterior. Nos últimos meses, os embates com o governo norte-americano acenderam a luz de alerta em Pequim, advertindo sobre eventuais situações no futuro.

As tarifas temporárias de importação devem incidir sobre alguns medicamentos e importações de peles. Serão mantidas também em percentual baixo as tarifas relativas a equipamentos, motores de aeronaves e produtos de recursos naturais.

Bens importados da China de Hong Kong e Macau para a China continental terão tarifas zero sob pactos relevantes sobre o comércio de mercadorias.

As tarifas alfandegárias preferenciais com Bangladesh e Laos sob o Acordo de Comércio da Ásia-Pacífico serão ajustadas juntamente com uma redução nas alíquotas tarifárias da nação mais favorecida (NMF).

Inicialmente, os países beneficiados pela medida são Nova Zelândia, Peru, Costa Rica, entre outros.

De acordo com o comunicado, serão aplicadas tarifas convencionais a produtos de 23 países e regiões.

O texto informa ainda que o governo chinês pretende apoiar a iniciativa do Cinturão e da Estrada e o desenvolvimento de áreas de livre comércio, acelerando a cooperação econômica e comercial.

*Com informações da Xinhua, agência pública de notícias da China

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