Economia

China faz 1ª emissão de dívida no exterior após rating da Moody's

Ministério informou que emitirá 14 bilhões de iuanes (2,06 bilhões de dólares) em títulos do Tesouro denominados em iuanes

Iuane: venda de títulos testará se a ação da agência de rating vai aumentar os custos de empréstimo no país (Getty Images)

Iuane: venda de títulos testará se a ação da agência de rating vai aumentar os custos de empréstimo no país (Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 13 de junho de 2017 às 14h58.

Pequim / Kong Kong - O Ministério das Finanças da China divulgou nesta terça-feiraplanos de vender títulos denominados em dólares e iuanes, na primeira emissão externa de dívida nacional após o rebaixamento pela Moody's.

O ministério informou que emitirá 14 bilhões de iuanes (2,06 bilhões de dólares) em títulos do Tesouro denominados em iuanes e títulos soberanos denominados em dólares equivalentes a 2 bilhões de iuanes, em uma oferta rara porém pequena.

O ministério informou que os títulos do Tesouro serão emitidos em Hong Kong em duas partes separadas de 7 bilhões de iuanes cada. A primeira será emitida até 30 de junho e a outra no segundo semestre deste ano.

O valor de 2 bilhões de iuanes em títulos soberanos denominados em dólares será emitido no segundo semestre de 2017.

O economista do Commerzbank Zhou Hao chamou a oferta denominada em dólares de "um movimento incomum, mas como o montante é pequeno, pode não haver uma grande implicação".

O movimento de Pequim ocorre depois que a Moody's Investors Service rebaixou em 24 de maio a nota de crédito da China pela primeira vez em quase 30 anos. Ela cortou a classificação em um degrau, para A1 de Aa3.

A venda de títulos testará se a ação da agência de rating vai aumentar os custos de empréstimo no país.

 

Acompanhe tudo sobre:ChinaMoody'sRating

Mais de Economia

Alckmin pede que deputados retirem taxação de importados do Mover

Como funciona o voo de 25 horas que liga São Paulo a Pequim

BNDES está discutindo com a Fazenda linha especial para reconstrução do RS, diz Barbosa

Boletim Focus: mercado consolida desancoragem de expectativas de inflação e espera juros mais altos

Mais na Exame