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China enfrentará teste para conter produção industrial

País se prepara para lançar em breve novos planos de reduzir indústrias inchadas, de siderúrgicas a construção naval

Trabalhador manuseia uma solda em uma fábrica na cidade de Chongqing: governo tem procurado combater o excesso de capacidade em setores como alumínio e aço há cerca de uma década (China Daily/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2013 às 14h00.

Pequim - A China se prepara para lançar em breve novos planos de reduzir indústrias inchadas, de siderúrgicas a construção naval, mas a aplicação de medidas será difícil após anos de supervisão frouxa durante uma corrida impulsionada por estímulos para expansão na maior economia da Ásia.

As novas regras, que também serão destinadas para alumínio, cimento e fabricação de vidro, podem ser anunciadas em algumas semanas. Apesar da demanda bastante resiliente, todos esses setores foram atingidos por excesso de capacidade, e a impossibilidade de controlar a grande produção poderia colocar mais pressão sobre os mercados já fracos.

O setor de matérias-primas mundial é sustentado por compras da China e, enquanto os esforços para agilizar a indústria poderiam tornar a visão de longo prazo mais sustentável, eles podem afetar demanda. Os principais vendedores de minério de ferro, carvão e outros bens para a China incluem a Rio Tinto, BHP Billiton e Vale.

O novo governo da China está tentando reestruturar setores-chave da economia, incluindo novos esforços para conter o excesso de crescimento do crédito, que levou a bolhas de ativos.

Mas na luta pela contenção da capacidade industrial, o governo chinês será cauteloso em agir muito rápido, para evitar conflitos sociais a partir de grandes perdas de empregos.

"Resolver este problema será extremamente difícil e levará um longo tempo, e você não pode simplesmente esperar que tudo mude com apenas uma política", disse o vice-secretário-geral da Associação de Ferro e Aço da China, Li Xinchuang, que inclui 80 usinas que representam cerca de 80 por cento da produção de aço da China e está envolvida nas discussões políticas.

O governo chinês tem procurado combater o excesso de capacidade em setores como alumínio e aço há cerca de uma década, mas os planos falharam devido à resistência de governos locais, que estão preocupados em proteger o crescimento e aumentar as receitas.

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Pequim - A China se prepara para lançar em breve novos planos de reduzir indústrias inchadas, de siderúrgicas a construção naval, mas a aplicação de medidas será difícil após anos de supervisão frouxa durante uma corrida impulsionada por estímulos para expansão na maior economia da Ásia.

As novas regras, que também serão destinadas para alumínio, cimento e fabricação de vidro, podem ser anunciadas em algumas semanas. Apesar da demanda bastante resiliente, todos esses setores foram atingidos por excesso de capacidade, e a impossibilidade de controlar a grande produção poderia colocar mais pressão sobre os mercados já fracos.

O setor de matérias-primas mundial é sustentado por compras da China e, enquanto os esforços para agilizar a indústria poderiam tornar a visão de longo prazo mais sustentável, eles podem afetar demanda. Os principais vendedores de minério de ferro, carvão e outros bens para a China incluem a Rio Tinto, BHP Billiton e Vale.

O novo governo da China está tentando reestruturar setores-chave da economia, incluindo novos esforços para conter o excesso de crescimento do crédito, que levou a bolhas de ativos.

Mas na luta pela contenção da capacidade industrial, o governo chinês será cauteloso em agir muito rápido, para evitar conflitos sociais a partir de grandes perdas de empregos.

"Resolver este problema será extremamente difícil e levará um longo tempo, e você não pode simplesmente esperar que tudo mude com apenas uma política", disse o vice-secretário-geral da Associação de Ferro e Aço da China, Li Xinchuang, que inclui 80 usinas que representam cerca de 80 por cento da produção de aço da China e está envolvida nas discussões políticas.

O governo chinês tem procurado combater o excesso de capacidade em setores como alumínio e aço há cerca de uma década, mas os planos falharam devido à resistência de governos locais, que estão preocupados em proteger o crescimento e aumentar as receitas.

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