Economia

China, Coreia, Japão duplicam ajuda contra crise econômica

Os participantes também decidiram simplificar os requisitos para recorrer a este fundo na busca de liquidez em caso de necessidade

Os signatários destacaram a ameaça potencial contra o crescimento econômico na região representada pela crise da dívida soberana na zona do euro, através do comércio e dos canais financeiros (Wikimedia Commons)

Os signatários destacaram a ameaça potencial contra o crescimento econômico na região representada pela crise da dívida soberana na zona do euro, através do comércio e dos canais financeiros (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2012 às 10h46.

Manila - Os ministros de Finanças e governadores de bancos centrais da China, Coreia do Sul, Japão e dos dez países da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean) acordaram nesta quinta-feira duplicar, até US$ 240 bilhões, o fundo de ajuda contra as crises econômicas.

Os participantes, reunidos em Manila, também decidiram simplificar os requisitos para recorrer a este fundo na busca de liquidez em caso de necessidade, segundo o comunicado conjunto emitido no final das conversas.

Os signatários destacaram a ameaça potencial contra o crescimento econômico na região representada pela crise da dívida soberana na zona do euro, através do comércio e dos canais financeiros.

Por sua parte, a China, a Coreia do Sul e o Japão, as três potências econômicas da Ásia Oriental, acordaram em outra reunião realizada entre eles aumentar a compra de bônus soberanos dos outros dois países e compartilhar mais informação como novas medidas para proteger seus próprios mercados financeiros.

O fundo de ajuda que foi aumentado nesta quinta-feira até US$ 240 bilhões foi criado em 2000 com o nome de Iniciativa Multilateral de Chiang Mai, como resposta à crise financeira asiática de 1997 e até agora ainda não foi utilizado.

A Asean é formada por Mianmar (Mianmar), Brunei, Camboja, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Cingapura, Tailândia e Vietnã, dez nações que juntas representam um mercado de quase 620 milhões de pessoas. 

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