CGU: auditoria no Turismo será concluída em 60 dias
No momento, a CGU realiza dez comissões sindicâncias e processos administrativos em relação aos seis órgãos que foram alvo de denúncias da imprensa nos últimos dois meses
Da Redação
Publicado em 11 de agosto de 2011 às 19h23.
São Paulo - O ministro chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, informou que em 60 dias conclui a auditoria iniciada hoje para investigar denúncias de corrupção no Ministério do Turismo e estimou que num prazo de seis a oito meses, os responsáveis por desvio de dinheiro público estarão demitidos. Mas, segundo ele, demissão é pouco e não elimina a sensação de impunidade. "Hoje no Brasil a pena máxima para agente público corrupto é a demissão, porque a cadeia para ele não existe, ele não vai", lamentou.
Ele deu a declaração após receber, em seu gabinete, uma comissão interpartidária de parlamentares que apoiam a "faxina" que o governo federal realiza em vários ministérios atingidos por denúncias de corrupção. A frente inclui deputados e senadores de partidos da base, como PT, PDT e PSB e independentes, como o PSOL. Hage agradeceu o apoio e aproveitou para pedir um reforço no orçamento da CGU para ampliar o quadro de auditores, que não realiza concursos há três anos.
Hage informou que, desde 2003, quando a CGU foi reestruturada, foram demitidos mais de 3 mil servidores em processos disciplinares que investigaram irregularidades, como corrupção, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência. Entre os atingidos estão altos dirigentes públicos. Só da área de transportes foram 70 afastados. "Não punimos só os chamados peixes pequenos. Há (na lista) diretores e ex-diretores de órgãos federais como DNIT, Infraero, Correios, procuradores, auditores da receita e altos dirigentes em geral", resumiu.
No momento, segundo Hage, a CGU realiza dez comissões sindicâncias e processos administrativos em relação aos seis órgãos que foram alvo de denúncias da imprensa nos últimos dois meses. São eles: os Ministérios dos Transportes, Agricultura e Turismo e as estatais DNIT e Valec e Conab. O último a sofrer abertura de auditoria foi o Turismo. "Além de uma comissão de sindicância, designei uma equipe de auditoria que esteve no Ministério hoje de manhã e fez o recolhimento de 11 computadores para análise", explicou.
São Paulo - O ministro chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, informou que em 60 dias conclui a auditoria iniciada hoje para investigar denúncias de corrupção no Ministério do Turismo e estimou que num prazo de seis a oito meses, os responsáveis por desvio de dinheiro público estarão demitidos. Mas, segundo ele, demissão é pouco e não elimina a sensação de impunidade. "Hoje no Brasil a pena máxima para agente público corrupto é a demissão, porque a cadeia para ele não existe, ele não vai", lamentou.
Ele deu a declaração após receber, em seu gabinete, uma comissão interpartidária de parlamentares que apoiam a "faxina" que o governo federal realiza em vários ministérios atingidos por denúncias de corrupção. A frente inclui deputados e senadores de partidos da base, como PT, PDT e PSB e independentes, como o PSOL. Hage agradeceu o apoio e aproveitou para pedir um reforço no orçamento da CGU para ampliar o quadro de auditores, que não realiza concursos há três anos.
Hage informou que, desde 2003, quando a CGU foi reestruturada, foram demitidos mais de 3 mil servidores em processos disciplinares que investigaram irregularidades, como corrupção, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência. Entre os atingidos estão altos dirigentes públicos. Só da área de transportes foram 70 afastados. "Não punimos só os chamados peixes pequenos. Há (na lista) diretores e ex-diretores de órgãos federais como DNIT, Infraero, Correios, procuradores, auditores da receita e altos dirigentes em geral", resumiu.
No momento, segundo Hage, a CGU realiza dez comissões sindicâncias e processos administrativos em relação aos seis órgãos que foram alvo de denúncias da imprensa nos últimos dois meses. São eles: os Ministérios dos Transportes, Agricultura e Turismo e as estatais DNIT e Valec e Conab. O último a sofrer abertura de auditoria foi o Turismo. "Além de uma comissão de sindicância, designei uma equipe de auditoria que esteve no Ministério hoje de manhã e fez o recolhimento de 11 computadores para análise", explicou.