Economia

Cesta básica do paulistano ficou mais barata em janeiro

Segundo Procon/Dieese, queda foi puxada pelo grupo de Higiene Pessoal


	Produtos da cesta básica: o grupo Alimentação também contribuiu para a queda do preço
 (Jorge Araújo/Folha Imagem)

Produtos da cesta básica: o grupo Alimentação também contribuiu para a queda do preço (Jorge Araújo/Folha Imagem)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2015 às 11h08.

São Paulo - Com uma forte contribuição do grupo Higiene Pessoal, o preço médio da cesta básica paulistana recuou 0,46% ao longo de janeiro. Segundo a coleta de preços feitas pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) para o Procon-SP, o preço pago pela conjunto de 31 produtos básicos na capital paulista em 30 de dezembro de 2014, que era de R$ 422,84, fechou em janeiro em R$ 420,89.

Ao longo dos últimos 12 meses encerrados em janeiro a cesta básica acumula alta de 11,23% em relação a idêntico período encerrado, em janeiro de 2014.

Os grupos que mais contribuíram para o menor preço da cesta básica no mês passado foram, pela ordem, Higiene Pessoal, com queda de 0,97%, e Limpeza, com queda de 0,63%.

A queda de preços no âmbito destes dois grupos chama a atenção por se tratar de produtos finais intensivos em matérias primas químicas cujos preços são cotados em dólar.

De dezembro para janeiro a moeda norte-americana subiu 1,13%, passando de R$ 2,6550 para R$ 2,6830.

O grupo Alimentação também contribuiu para a queda da cesta básica paulistana em janeiro ao recuar 0,39%, segundo o Procon/Dieese.

Dos 31 produtos que compõem a cesta básica paulistana, 14 tiveram seus preços aumentados, 14 foram reduzidos e três ficaram com estavam em dezembro.

Do lado das altas os destaques foram feijão carioquinha (16,47% o quilo), cebola (5,86% o quilo). Biscoito de maisena (3,87% o pacote de 200 gramas), linguiça fresca (3,55% o quilo) e sabonete (3,41% a unidade de 90-100 gramas).

Os destaques de queda foram a farinha de mandioca torrada (11,11% o pacote de 500 gramas), papel higiênico (5,21% pacote com 4 unidades), leite em pó integral (3,37% embalagem de 400 - 500 gramas), alho (3,17% o quilo) e desodorante spray (2,90% a embalagem de 90-100 ml).

Acompanhe tudo sobre:cesta-basicaDieeseProcon

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor