Economia

Cepal mantém projeção de expansão de 2,2% para América Latina em 2018

Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe prevê que crescimento do Brasil neste ano impulsionará PIB da América do Sul

Brasil: país deve crescer 2,2% em 2018, de acordo com a Cepal (Nelson_A_Ishikawa/Thinkstock)

Brasil: país deve crescer 2,2% em 2018, de acordo com a Cepal (Nelson_A_Ishikawa/Thinkstock)

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AFP

Publicado em 11 de abril de 2018 às 15h38.

Os países latinos vão crescer 2,2% este ano, segundo a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), que manteve seu prognóstico de "recuperação moderada" para 2018, embora tenha piorado a previsão da Venezuela e melhorado a do Brasil.

Em um comunicado de imprensa, o organismo técnico das Nações Unidas atualizou os dados de expansão divulgados em dezembro, confirmando a expansão de 2,2% do PIB regional, mas alterando levemente o crescimento de 2017, de 1,3% para 1,2%.

Para a Venezuela, que enfrenta uma grave crise política e econômica, a Cepal ampliou a previsão de queda do PIB para este ano, de -5,5% para -8,5%.

Segundo o organismo, durante 2018 "o maior dinamismo da demanda externa levaria estímulos à atividade econômica da América Latina e do Caribe", junto a uma alta esperada da demanda interna.

Espera-se ainda "um maior aporte do investimento em comparação com o que houve em anos anteriores, enquanto o consumo privado continuará sendo um motor relevante da demanda interna".

A América do Sul vai crescer em média 2% (frente ao 0,8% de 2017), como resultado do maior dinamismo de Brasil, que crescerá 2,2%, ligeiramente acima do estimado em dezembro (2%).

Vários países que vinham crescendo com taxas moderadas vão registrar, em 2018, uma aceleração, como Chile (3,3%), Colômbia (2,6%) e Peru (3,5%).

O Panamá vai registrar a maior taxa de expansão (5,6%). Já a Argentina crescerá 2,5%, abaixo dos 3% projetados em dezembro.

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