Economia

Cai número de empresas dispostas a investir mais no 1º tri

Para a Sondagem de Investimentos do primeiro trimestre do ano, o Ibre ouviu 669 empresas em todo o país


	Para a Sondagem de Investimentos do primeiro trimestre do ano, o Ibre ouviu 669 empresas em todo o país
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Para a Sondagem de Investimentos do primeiro trimestre do ano, o Ibre ouviu 669 empresas em todo o país (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2015 às 11h21.

Rio de Janeiro - Pesquisa divulgada hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra queda no percentual de empresas dispostas a investir mais no primeiro trimestre deste ano, em comparação ao quarto trimestre do ano passado.

Para a Sondagem de Investimentos do primeiro trimestre do ano, o Ibre ouviu 669 empresas em todo o país.

A pesquisa constatou que no primeiro trimestre de 2015, as empresas industrais ao serem consultadas sobre à tendência de fazer investimentos produtivos, 27% afirmaram ter investido mais nos 12 meses anteriores. Para o quarto semestre do ano passado, a tendência ficou em  31%.

As empresas que admitiram menos investimentos nos últimos 12 meses, no primeiro trimestre aponta o índice de 29%. Em 2014, a pesquisa do quarto semestre foi 28%. Segundo o Ibre, pela segunda vez, a proporção de respostas desfavoráveis ficou acima das favoráveis na série iniciada no terceiro trimestre de 2012.

A Sondagem de Investimento do primeiro trimestre do ano também constatou uma piora na tendência de investimentos para os próximos 12 meses, com a desaceleração sugerida pelas respostas relativas ao passado recente.

Sobre as previsões de investimento, 27% das empresas preveem investir mais, enquanto 31% programam investir menos que nos 12 meses anteriores, representando uma retração de 4 pontos percentuais. Esta é a primeira vez que o saldo de respostas é negativo. 

A constatação retrata a piora nas expectativas em relação aos investimentos produtivos. Na avaliação do Ibre, no quarto trimestre de 2014, estes percentuais foram 30% para as empresas que pretendiam investir mais e 23% para as que pretendem investir menos.

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