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Brasileiros dão adeus aos gastos com piora da economia

Estão longe os dias em que alguns brasileiros inundavam Miami gastando milhões com carros e ostentação

Brasileiros em Miami (EUA): recessão resulta em menos "terapia das compras" (Bia Parreiras / VOCÊ S/A)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2015 às 20h49.

Estão longe os dias em que os brasileiros inundavam Miami gastando milhões com carros e ostentação. Uma era de austeridade no consumo começou junto com o aperto fiscal e a recessão no Brasil.

“Os bons tempos acabaram”, disse Jankiel Santos, economista-chefe do BESI Brasil. “O País está em situação difícil e precisa corrigir os excessos do passado”

Abaixo, 3 exemplos do fim da década do “boom do consumo”:

1. Menos trabalho

Economia brasileira perdeu quase 900.000 postos de trabalho no último ano. Número é inédito mesmo quando comparado ao episódio da quebra do Lehman Brothers.

2. Menos dinheiro

Para aqueles que mantiveram seus empregos, os salários tiveram contração de até 5% em maio a/a, ante a uma queda anual de 2,4% em julho. Declínios são piores que os da crise de 2009.

3. Menos ‘terapia das compras’

Com a deterioração do mercado de trabalho, brasileiros fizeram o maior corte em compras desde o início do século. Vendas do varejo em junho tiveram a quinta queda consecutiva, maior período de recuos desde 2001.

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“Os bons tempos acabaram”, disse Jankiel Santos, economista-chefe do BESI Brasil. “O País está em situação difícil e precisa corrigir os excessos do passado”

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1. Menos trabalho

Economia brasileira perdeu quase 900.000 postos de trabalho no último ano. Número é inédito mesmo quando comparado ao episódio da quebra do Lehman Brothers.

2. Menos dinheiro

Para aqueles que mantiveram seus empregos, os salários tiveram contração de até 5% em maio a/a, ante a uma queda anual de 2,4% em julho. Declínios são piores que os da crise de 2009.

3. Menos ‘terapia das compras’

Com a deterioração do mercado de trabalho, brasileiros fizeram o maior corte em compras desde o início do século. Vendas do varejo em junho tiveram a quinta queda consecutiva, maior período de recuos desde 2001.

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