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Brasil tem déficit em transações correntes de US$ 3,4 bi em julho

Resultado interrompe quatro meses seguidos no azul, mas com os investimentos produtivos de fora cobrindo o rombo com alguma folga

Transações correntes: expectativa do mercado era de déficit de 3,2 bilhões de dólares, segundo pesquisa Reuters com analistas (iStock/Thinkstock)
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Reuters

Publicado em 23 de agosto de 2017 às 11h26.

São Paulo - O Brasil registrou déficit em transações correntes de 3,404 bilhões de dólares em julho, interrompendo quatro meses seguidos no azul, mas com os investimentos produtivos de fora cobrindo o rombo com alguma folga.

Com o resultado, mostrou o Banco Central nesta quarta-feira, o déficit em 12 meses chegou a 0,71 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) no mês passado.

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A expectativa do mercado era de déficit de 3,2 bilhões de dólares, segundo pesquisa Reuters com analistas.

Segundo o BC, no mês passado, as remessas de lucros e dividendo somou 2,077 bilhões de dólares, acima do 1,612 bilhão de dólares registrado em julho de 2016. Os gastos com viagens também pesaram sobre as transações correntes no país, com 1,439 bilhão de dólares, ou 60 por cento a mais do que a cifra registrada em igual período do ano passado (895 milhões de dólares).

A balança comercial mostrou superávit de 6,056 bilhões de dólares em julho, acima dos 4,325 bilhões de dólares sobre um ano antes.

O BC informou ainda que, em julho, os investimentos diretos no país (IDP) atingiram 4,093 bilhões de dólares, contra projeção de 5 bilhões de dólares em pesquisa Reuters. Em julho de 2016, o saldo havia ficado em apenas 209 milhões de dólares.

Assim, no ano, o saldo já acumula 40,364 bilhões de dólares em investimentos estrangeiros produtivos no país.

Para o consolidado de 2017, o BC estima rombo de 24 bilhões de dólares nas transações correntes e IDP de 75 bilhões de dólares.

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