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Brasil leiloa 289 blocos de petróleo para aumentar produção

O leilão, que terminará na quarta-feira à tarde, arrecadou em poucas horas, 1,7 bilhão de reais

11ª Rodada de Licitação: os blocos do Foz do Amazonas foram leiloados pelo consórcio Total E&P Brasil, Petrobras e BP EOC; OGX; BP OEC; Queiroz Galvão; e BHP Billiton. (REUTERS/Ricardo Moraes)
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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2013 às 17h02.

O Brasil deu início nesta terça-feira a seu primeiro leilão de petróleo em cinco anos, com a oferta de 289 blocos de petróleo em terra e mar situados, em sua maioria, em território inexplorado no norte e nordeste do país, despertando o interesse de dezenas de empresas de todo o mundo.

O leilão, que terminará na quarta-feira à tarde, arrecadou em poucas horas, 1,7 bilhão de reais, com a oferta de blocos em terra na Parnaíba, e em águas rasas e profundas nas bacias da Foz do Amazonas (onde são disputados 97 blocos) e Barreirinhas, disse à AFP um porta-voz, que não quis ser identificado, da Agência Nacional de Petróleo, que regula o setor.

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Segundo o cenário mais otimista da própria ANP, os leilões poderiam arrecadar até 3,7 bilhões de reais, que é cinco vezes o valor mínimo esperado, segundo o porta-voz.

"O delta do Amazonas tem que ser explorado mais profundamente e, em direção à Guiana Francesa, as oportunidades exploratórias se tornam mais fáceis, mas a área é de correntes fortes e precisamos de empresas altamente qualificadas", disse a diretora geral da ANP, Magda Chambriard, que disse que as empresas que se apresentaram para o leilão "são de grande porte, as maiores do mundo".

Os blocos do Foz do Amazonas foram leiloados pelo consórcio Total E&P Brasil, Petrobras e BP EOC; OGX; BP OEC; Queiroz Galvão; e BHP Billiton.

No total, 64 empresas de 21 países de cinco continentes disputam nesta terça e quarta-feira reservas estimadas em 9,1 bilhões de barris, segundo a ANP.

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