Brasil é líder latino-americano em economia colaborativa
A economia colaborativa procura compartilhar bens e serviços através da internet e procura fomentar o empreendimento e a inovação
Da Redação
Publicado em 28 de abril de 2016 às 11h24.
Madri - O Brasil é o líder da América Latina em iniciativas de economia colaborativa , em resposta a seu atual contexto econômico e à entrada de empresas internacionais que facilitam a confiança e o conhecimento dos clientes, segundo o relatório "Economia colaborativa na América Latina".
O estudo, elaborado pela escola de negócios IE Business School em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Ministério da Economia e Competitividade espanhol, foi apresentado nesta quinta-feira na Casa América de Madri.
Das iniciativas analisadas no relatório, 32% foram fundadas no Brasil, à frente da Argentina e México, com 13% em ambos casos, e Peru, com 11%.
A economia colaborativa procura compartilhar bens e serviços através da internet e procura fomentar o empreendimento e a inovação, segundo o representante do Escritório de Alianças Estratégicas do BID, Miguel Aldaz.
Os principais setores nos quais operam estas novas empresas são serviços para empresas (26%), transporte (24%) e aluguel de espaços físicos (19%).
De um total de 107 participantes, a maioria foi criada nos últimos cinco anos, por isso que, segundo o relatório, é um mercado muito jovem.
"A economia colaborativa ainda está em sua infância", mas o mercado seguirá crescendo graças a iniciativas locais e similares às que existem no âmbito internacional, manifestou o professor do IE Business School Ricardo Pérez.
79% dos indagados estão de acordo que o mercado crescerá rapidamente, enquanto 58% confirmam que entrarão iniciativas internacionais.
No entanto, apesar de observar grandes oportunidades, os participantes também encontram limites ao desenvolvimento da economia colaborativa.
A ameaça principal é o desconhecimento dos clientes do tipo de negócio, seguido pelo acesso ao financiamento e pela desconfiança dos usuários, embora a maioria dos indagados concorda que a tecnologia não é uma barreira para iniciativas.
Outro problema é a polêmica social, manifestou Pérez, como foi o caso das companhias criadas para compartilhar carro ou o aluguel temporário de casas.
O relatório destaca que na América Latina mais da metade dos projetos colaborativos, 64%, têm menos de dez participantes, enquanto só 7% empregam mais de 101 pessoas.
Os objetivos majoritários dos indagados são, segundo o relatório, criar novas formas de economia (69%), melhorar a qualidade de vida (53%) e recuperar a economia local (50%).
Madri - O Brasil é o líder da América Latina em iniciativas de economia colaborativa , em resposta a seu atual contexto econômico e à entrada de empresas internacionais que facilitam a confiança e o conhecimento dos clientes, segundo o relatório "Economia colaborativa na América Latina".
O estudo, elaborado pela escola de negócios IE Business School em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Ministério da Economia e Competitividade espanhol, foi apresentado nesta quinta-feira na Casa América de Madri.
Das iniciativas analisadas no relatório, 32% foram fundadas no Brasil, à frente da Argentina e México, com 13% em ambos casos, e Peru, com 11%.
A economia colaborativa procura compartilhar bens e serviços através da internet e procura fomentar o empreendimento e a inovação, segundo o representante do Escritório de Alianças Estratégicas do BID, Miguel Aldaz.
Os principais setores nos quais operam estas novas empresas são serviços para empresas (26%), transporte (24%) e aluguel de espaços físicos (19%).
De um total de 107 participantes, a maioria foi criada nos últimos cinco anos, por isso que, segundo o relatório, é um mercado muito jovem.
"A economia colaborativa ainda está em sua infância", mas o mercado seguirá crescendo graças a iniciativas locais e similares às que existem no âmbito internacional, manifestou o professor do IE Business School Ricardo Pérez.
79% dos indagados estão de acordo que o mercado crescerá rapidamente, enquanto 58% confirmam que entrarão iniciativas internacionais.
No entanto, apesar de observar grandes oportunidades, os participantes também encontram limites ao desenvolvimento da economia colaborativa.
A ameaça principal é o desconhecimento dos clientes do tipo de negócio, seguido pelo acesso ao financiamento e pela desconfiança dos usuários, embora a maioria dos indagados concorda que a tecnologia não é uma barreira para iniciativas.
Outro problema é a polêmica social, manifestou Pérez, como foi o caso das companhias criadas para compartilhar carro ou o aluguel temporário de casas.
O relatório destaca que na América Latina mais da metade dos projetos colaborativos, 64%, têm menos de dez participantes, enquanto só 7% empregam mais de 101 pessoas.
Os objetivos majoritários dos indagados são, segundo o relatório, criar novas formas de economia (69%), melhorar a qualidade de vida (53%) e recuperar a economia local (50%).