Economia

Bolsonaro "se equivocou" ao falar em aumento do IOF, diz Onyx

Segundo o ministro, o aumento era uma das soluções previstas para compensar a criação de uma nova despesa, mas não foi adiante

Onyx: "Presidente se equivocou ao dizer que havia assinado um aumento do IOF" (Valter Campanato/Agência Brasil)

Onyx: "Presidente se equivocou ao dizer que havia assinado um aumento do IOF" (Valter Campanato/Agência Brasil)

R

Reuters

Publicado em 4 de janeiro de 2019 às 18h39.

Brasília - O presidente Jair Bolsonaro "se equivocou" ao dizer que havia assinado um aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para financiar a manutenção dos benefícios da Sudam e Sudene e não haverá aumento de impostos, afirmou nesta sexta-feira o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

Segundo Onyx, o aumento do IOF era uma das soluções previstas para compensar a criação de uma nova despesa, como exige a Lei de Responsabilidade Fiscal, mas não foi adiante. O governo conclui que a extensão dos benefícios fiscais não afetaria o orçamento deste ano, apenas a partir de 2020, quando será incluído no Orçamento.

"Quando nós verificamos que entre as soluções esta era inaceitável pelo ministro da Economia e por nós, porque havia um compromisso de não aumentar impostos, nós colocamos toda a equipe, que encontrou uma solução que dá tranquilidade ao presidente e que não traz nenhum aumento de impostos", disse Onyx.

O ministro também afirmou que a diminuição da alíquota máxima do Imposto de Renda de 27,5 por cento para 25 por cento, também anunciada por Bolsonaro esta manhã, é uma ideia mas não tem prazo para ser implementada.

"Ele quer, ele concorda", disse Onyx. "É fruto de um estudo, mas não tem como fazer sem ter o equilíbrio fiscal."

Acompanhe tudo sobre:IOFJair BolsonaroOnyx Lorenzoni

Mais de Economia

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE