Bolsonaro: BC manterá status de ministério até ter independência aprovada
Já tramitam no Congresso propostas para dar independência ao Banco Central e uma delas tem sido defendida pelo atual presidente do BC, Ilan Goldfajn
Reuters
Publicado em 27 de novembro de 2018 às 18h46.
Última atualização em 27 de novembro de 2018 às 19h11.
São Paulo - O presidente eleito Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira que o Banco Central manterá o status de ministério até que o Congresso Nacional aprove uma proposta de independência da autoridade monetária que já tramita no Parlamento.
Em entrevista coletiva no gabinete de transição, ao lado do indicado para comandar o Ministério da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas , Bolsonaro disse ainda que a Advocacia-Geral da União (AGU) também manterá o status de ministério em sua gestão.
"O Banco Central (terá status de ministério) até a sua independência. A AGU e eu entendemos que tem que ter o status de ministério. Então, onde nós nos perdemos um pouquinho --queríamos 15 ministérios-- alguns, por questão de funcionalidade, tivemos que manter o status de ministério", disse Bolsonaro aos jornalistas.
Já tramitam no Congresso propostas para dar independência ao Banco Central e uma delas tem sido defendida pelo atual presidente do BC, Ilan Goldfajn, que deixará o posto no final deste ano e será substituído por Roberto Campos Neto, que comandará o banco no governo Bolsonaro.