Economia

Bolsonaro assina MP do 13° salário para beneficiários do Bolsa Família

No início do ano, Ministério da Cidadania informou que o custo total com o pagamento extra seria de R$ 2,5 bilhões

Bolsa família: beneficiários receberão 13º salário (ROBERTO SETTON /EXAME/Exame)

Bolsa família: beneficiários receberão 13º salário (ROBERTO SETTON /EXAME/Exame)

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Agência Brasil

Publicado em 15 de outubro de 2019 às 17h37.

Última atualização em 15 de outubro de 2019 às 19h36.

O presidente Jair Bolsonaro participa na tarde desta terça-feira (15) do anúncio do 13° salário para beneficiários do programa Bolsa Família.

Bolsonaro já havia adiantado a medida no início do governo. O pagamento do décimo terceiro será feito no mês de dezembro. À época, o Ministério da Cidadania, responsável pela gestão do programa, informou que o custo total com o pagamento extra seria de R$ 2,5 bilhões. Atualmente, mais de 13 milhões de famílias recebem o benefício.

O 13º do programa foi uma promessa de campanha do presidente Jair Bolsonaro e foi incluída nas metas dos 100 dias de governo. Em abril, no entanto, o governo disse apenas que a MP sairia a tempo de ser paga, em dezembro.

A medida foi concretizada por medida provisória, assinada nesta terça-feira pelo presidente, em uma cerimônia no Palácio do Planalto.

Em setembro, 13,5 milhões de famílias estavam no programa, recebendo benefícios médios de 189,21 reais.

De acordo com o ministério, o governo também está convocando mais de 5 mil ex-beneficiários do programa que teriam recebido recursos irregularmente. O governo cobra, no total, 5,8 milhões de reais dessas pessoas.

O programa atende às famílias que vivem em situação de extrema pobreza, com renda per capita de até R$ 89,00 mensais, e pobreza, com renda entre R$ 89,01 e R$ 178,00 mensais.

Recursos para obras da Irmã Dulce

Na solenidade de hoje, o governo anunciará também a liberação de recursos para as obras da Irmã Dulce. Canonizada no último domingo (13) pelo Vaticano, a Santa Dulce dos Pobres nasceu em 26 de maio de 1914, em Salvador. A soteropolitana dedicou a vida a cuidar dos mais pobres e morreu em 1992.

O trabalho social iniciado por ela continua vivo e, atualmente, as Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) contabilizam 2,2 milhões de procedimentos ambulatoriais por ano, e dispõem de 954 leitos em cinco hospitais.

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(Com Agência Brasil e Reuters)

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