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BNDES poderá atuar em projetos greenfield, diz Fazenda

O banco de fomento garantiria uma oferta firme na estrutura do financiamento que carrega mais risco

BNDES: os projetos greenfield normalmente enfrentam maior dificuldade para atrair investidores (Vanderlei Almeida/AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2015 às 14h40.

São Paulo - O coordenador-geral de Sistema Financeiro da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda , Sérgio Jurandir Machado, disse nesta terça-feira, 12, ser possível que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) atue como investidor âncora em projetos greenfield (que ainda não têm fluxo de receita), garantindo oferta firme na estrutura do financiamento que carrega mais risco.

"Dessa forma, se atrairia a participação de outros investidores para o projeto. Pode ser um caminho que venhamos a perseguir", afirmou durante apresentação no InfraInvest, fórum que discute o investimento em infraestrutura em São Paulo.

Os projetos greenfield normalmente enfrentam maior dificuldade para atrair investidores, dado que o fluxo de receitas não é definido e os riscos de construção e outros inerentes a essa fase ainda inicial do projeto são maiores.

"Temos conversado sobre como mitigar os riscos, porque há apetite de investidores para greenfield", observou.

O gerente do Departamento de Infraestrutura do BNDES, Felipe Guth, que participou do mesmo painel, observou que o banco de fomento está ciente de que seu conservadorismo no fomento de projetos greenfield impõe restrições para o desenvolvimento de alguns projetos.

"Existe uma agenda importante para o BNDES e outras agências que lidam com garantias para se criar instrumentos alternativos (de garantia)", disse.

Paralelamente, Guth observou que o banco de fomento tem trabalhado junto a seguradoras e reseguradoras para a criação de uma nova apólice para investidores de longo prazo dos projetos, que gere alternativa à fiança bancária.

"Há riscos que não são cobertos nos seguros existentes hoje, como os institucionais (de governo) e geológicos, que são os que mais afetam os projetos", comentou.

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"Dessa forma, se atrairia a participação de outros investidores para o projeto. Pode ser um caminho que venhamos a perseguir", afirmou durante apresentação no InfraInvest, fórum que discute o investimento em infraestrutura em São Paulo.

Os projetos greenfield normalmente enfrentam maior dificuldade para atrair investidores, dado que o fluxo de receitas não é definido e os riscos de construção e outros inerentes a essa fase ainda inicial do projeto são maiores.

"Temos conversado sobre como mitigar os riscos, porque há apetite de investidores para greenfield", observou.

O gerente do Departamento de Infraestrutura do BNDES, Felipe Guth, que participou do mesmo painel, observou que o banco de fomento está ciente de que seu conservadorismo no fomento de projetos greenfield impõe restrições para o desenvolvimento de alguns projetos.

"Existe uma agenda importante para o BNDES e outras agências que lidam com garantias para se criar instrumentos alternativos (de garantia)", disse.

Paralelamente, Guth observou que o banco de fomento tem trabalhado junto a seguradoras e reseguradoras para a criação de uma nova apólice para investidores de longo prazo dos projetos, que gere alternativa à fiança bancária.

"Há riscos que não são cobertos nos seguros existentes hoje, como os institucionais (de governo) e geológicos, que são os que mais afetam os projetos", comentou.

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