Economia

BNDES aprova R$ 500 mi para Copersucar estocar etanol

Através do programa de apoio ao setor sucroalcooleiro, BNDES vai financiar estocagem da Copersucar, maior empresa comercializadora de etanol do mundo


	Reservatórios gigantes estocam etanol da Copersucar
 (Tadeu Fessel/Divulgação)

Reservatórios gigantes estocam etanol da Copersucar (Tadeu Fessel/Divulgação)

João Pedro Caleiro

João Pedro Caleiro

Publicado em 6 de setembro de 2013 às 16h40.

São Paulo - O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) informou nesta sexta-feira que aprovou um financiamento de 500 milhões de reais para a Copersucar S.A estocar etanol combustível.

A Copersucar foi responsável, no último ano-safra, por comercializar 7,8 milhões de toneladas de açúcar - uma participação correspondente a 11% do comércio global do produto.

Com a compra da americana Eco-Energy, a Copersucar se tornou a maior empresa comercializadora de etanol no mundo - no último ano-safra, movimentou 4,5 bilhões de litros, ou 20% de toda a produção brasileira.

Com um aumento no estoque, o mercado fica menos vulnerável à variações de oferta e, consequentemente, de preço. Quando o preço do etanol sobe, a gasolina se torna mais atrativa em comparação. Nesse momento, isso seria um problema para a Petrobras, que já sofre com os efeitos da alta do dólar e considera aumentar preços.

Os recursos vem do Programa BNDES de Apoio ao Setor Sucroalcooleiro (BNDES PASS), que tem uma dotação de R$ 1 bilhão. Na carteira atual, são R$ 790 milhões - R$ 341 milhões contratados, R$ 432 milhões aprovados e R$ 17 milhões em análise.

A operação indireta deve ser realizada através dos bancos Itaú BBA, Santander Brasil, Bradesco e Safra. As usinas também poderão contar com recursos adicionais do Banco do Brasil no valor de R$ 1 bilhão.

Acompanhe tudo sobre:BiocombustíveisBNDESCombustíveisComércioCommoditiesCopersucarEmpresasEmpresas brasileirasEnergiaEtanol

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor