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BM reduz impacto de Ebola na África para US$3 bi a US$4 bi

Banco Mundial atualizou sua previsão de impacto financeiro da epidemia de Ebola sobre a economia da África Subsaariana

Sede do Banco Mundial: risco do mais grave caso de impacto econômico do Ebola foi reduzido por causa do sucesso na contenção (Win McNamee/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2014 às 08h49.

Johanesburgo - O Banco Mundial atualizou sua previsão de impacto financeiro da epidemia de Ebola sobre a economia da África Subsaariana para cerca de 3 bilhões de dólares a 4 bilhões de dólares, bem abaixo dos 32 bilhões de dólares anteriormente projetados para o mais catastrófico dos cenários, disse o economista-chefe para o continente do banco nesta quarta-feira.

"O risco do mais grave caso de impacto econômico do Ebola foi reduzido por causa do sucesso na contenção (do vírus) em alguns países. Não foi reduzido a zero porque um alto nível de prevenção e foco ainda é necessário", disse Francisco Ferreira em Johanesburgo, em resposta a perguntas durante uma aula.

Em um relatório de outubro sobre o possível impacto econômico da epidemia de Ebola, o Banco Mundial disse que o vírus se espalhasse significativamente para fora dos países no epicentro do surto --Guiné, Serra Leoa e Libéria--, isso teria um custo potencial de dezenas de bilhões de dólares para a África, com a interrupção de comércio transfronteiriço, cadeias produtivas e turismo.

O banco disse que uma resposta em nível global era necessária para prevenir um pior cenário possível, e desde então a Organização das Nações Unidas (ONU) passou a liderar esforços internacionais para o envio de equipes médicas para as zonas atingidas pelo Ebola e o aumento do financiamento destinado à luta contra o pior surto da doença já registrado.

A última contagem da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgada em 14 de novembro, registrou 5.177 mortos em 14.133 casos de Ebola, a grande maioria nos três país mais atingidos.

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"O risco do mais grave caso de impacto econômico do Ebola foi reduzido por causa do sucesso na contenção (do vírus) em alguns países. Não foi reduzido a zero porque um alto nível de prevenção e foco ainda é necessário", disse Francisco Ferreira em Johanesburgo, em resposta a perguntas durante uma aula.

Em um relatório de outubro sobre o possível impacto econômico da epidemia de Ebola, o Banco Mundial disse que o vírus se espalhasse significativamente para fora dos países no epicentro do surto --Guiné, Serra Leoa e Libéria--, isso teria um custo potencial de dezenas de bilhões de dólares para a África, com a interrupção de comércio transfronteiriço, cadeias produtivas e turismo.

O banco disse que uma resposta em nível global era necessária para prevenir um pior cenário possível, e desde então a Organização das Nações Unidas (ONU) passou a liderar esforços internacionais para o envio de equipes médicas para as zonas atingidas pelo Ebola e o aumento do financiamento destinado à luta contra o pior surto da doença já registrado.

A última contagem da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgada em 14 de novembro, registrou 5.177 mortos em 14.133 casos de Ebola, a grande maioria nos três país mais atingidos.

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