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Berlim cogita ajudar Grécia através do consumo elétrico alemão

Subvenções alemãs investidas em energias renováveis seriam usadas para ajudar empresas gregas a fornecerem energie ao continente europeu

Governo alemão planeja usar subvenções usadas em energias renováveis para beneficiar empresas gregas (Fati Flor/ Creative Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2012 às 17h28.

Berlim - As autoridades de Berlim estudam a possibilidade de auxiliar a economia da Grécia , imersa na crise da dívida, por meio do consumo de eletricidade na Alemanha, informa neste domingo uma reportagem da revista 'Der Spiegel'.

Para estimular os investimentos em usinas solares e parques eólicos, as subvenções públicas alemãs às energias renováveis poderiam também beneficiar empresas gregas a fornecerem energia à rede europeia.

A revista indica que o governo da chanceler Angela Merkel estuda também a concessão de ajudas procedentes do público Instituto Creditício para a Reconstrução (KfW) aos investimentos na Grécia para as energias renováveis.

As informações da reportagem se baseiam em planos da Comissão Europeia - órgão executivo da União Europeia (UE) - para um novo programa de fomento do crescimento econômico na Grécia.

Mas enquanto isso, segundo a 'Der Spiegel', aumentam as críticas contra Atenas entre as entidades credoras da dívida grega, que manifestam dúvidas sobre as atitudes do governo da Grécia para enfrentar a crise da dívida que atinge o país.


A revista revela que o grupo de credores conhecido como 'troika' - formado pela Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) - considera imprescindível que Atenas reduza os custos trabalhistas entre 15% e 20%.

O salário mínimo na Grécia segue 50% acima do nível de Portugal, segundo se constata do relatório que o grupo de monitores da 'troika' previsivelmente apresentará nesta semana.

Apesar de tudo, a 'Der Spiegel' indica que, em Bruxelas, crescem as vozes favoráveis a relaxar as medidas de austeridade da Grécia para não afundar o país ainda mais na crise.

'O ajuste deve vir acompanhado de medidas para suavizar a recessão', opina o comissário de Energia da UE, o alemão Günther Oettinger. EFE

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Para estimular os investimentos em usinas solares e parques eólicos, as subvenções públicas alemãs às energias renováveis poderiam também beneficiar empresas gregas a fornecerem energia à rede europeia.

A revista indica que o governo da chanceler Angela Merkel estuda também a concessão de ajudas procedentes do público Instituto Creditício para a Reconstrução (KfW) aos investimentos na Grécia para as energias renováveis.

As informações da reportagem se baseiam em planos da Comissão Europeia - órgão executivo da União Europeia (UE) - para um novo programa de fomento do crescimento econômico na Grécia.

Mas enquanto isso, segundo a 'Der Spiegel', aumentam as críticas contra Atenas entre as entidades credoras da dívida grega, que manifestam dúvidas sobre as atitudes do governo da Grécia para enfrentar a crise da dívida que atinge o país.


A revista revela que o grupo de credores conhecido como 'troika' - formado pela Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) - considera imprescindível que Atenas reduza os custos trabalhistas entre 15% e 20%.

O salário mínimo na Grécia segue 50% acima do nível de Portugal, segundo se constata do relatório que o grupo de monitores da 'troika' previsivelmente apresentará nesta semana.

Apesar de tudo, a 'Der Spiegel' indica que, em Bruxelas, crescem as vozes favoráveis a relaxar as medidas de austeridade da Grécia para não afundar o país ainda mais na crise.

'O ajuste deve vir acompanhado de medidas para suavizar a recessão', opina o comissário de Energia da UE, o alemão Günther Oettinger. EFE

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