Economia

BC prevê déficit de US$ 6,7 bi em transações correntes

O déficit acima do visto em agosto tem influência da balança comercial


	BC: no acumulado de 12 meses até agosto, a entrada de US$ 67,021 bilhões é o maior valor da série
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

BC: no acumulado de 12 meses até agosto, a entrada de US$ 67,021 bilhões é o maior valor da série (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2014 às 13h56.

Brasília - O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, previu um déficit das contas correntes de setembro acima do visto em agosto, com influência da balança comercial. Segundo ele, o resultado deverá ficar negativo em US$ 6,7 bilhões este mês.

Maciel também apresentou a projeção da casa para o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em setembro, de US$ 3 bilhões, que não será suficiente, portanto, para cobrir o rombo esperado para o mês. Para chegar a esse valor, ele considerou as entradas de US$ 2,1 bilhões vistas este mês até o último dia 22.

Em relação a agosto, o volume de IED no mês passado, de US$ 6,840 bilhões, foi o maior valor da série para meses de agosto. "O IED surpreendeu mais uma vez. Vimos um movimento mais forte nos últimos dias", considerou Maciel.

No acumulado de 12 meses até agosto, a entrada de US$ 67,021 bilhões é o maior valor da série do BC desde janeiro de 2012, conforme o técnico.

Ele salientou que em torno de 80% do déficit da conta corrente vem sendo financiado pelo IED. Maciel destacou que a projeção da casa tanto para IED quanto para conta corrente se manteve desde março. O IED, conforme o chefe de departamento, não está evoluindo tanto quanto em agosto.

"No mês passado, a balança teve desempenho favorável", disse, destacando as exportações de petróleo como papel determinante.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralComércio exteriorExportaçõesImportaçõesMercado financeiro

Mais de Economia

Lula diz que governo e Congresso não gostam de cortes, mas que medidas são importantes

Qual será o valor do salário mínimo em 2025?

Olaf Scholz questiona tarifa da UE e propõe acordo com a China sobre carros elétricos

Serviços funerários entram na alíquota reduzida da reforma tributária