Economia

BC do Japão deve evitar rumores de fim de estímulo, diz documento

Segundo membros do conselho de política monetária, a melhor postura seria manter a atual política ultrafrouxa

Banco do Japão: membros do conselho de política monetária mostraram pouco apetite por afrouxamento adicional apesar da inflação fraca (AFP/Getty Images/Getty Images)

Banco do Japão: membros do conselho de política monetária mostraram pouco apetite por afrouxamento adicional apesar da inflação fraca (AFP/Getty Images/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 26 de junho de 2017 às 08h41.

Tóquio - As autoridades do banco central do Japão se focaram em como comunicar melhor suas intenções uma vez que o avanço da economia aumenta a atenção do mercado ao momento do fim da política monetária ultrafrouxa, mostrou um sumário de opiniões da reunião de política monetária de junho.

Embora os membros do conselho tenham destacado a necessidade de desencorajar os mercados a especular que uma retirada do estímulo está próxima, eles também mostraram pouco apetite por afrouxamento adicional apesar da inflação fraca.

Com a inflação distante da meta de 2 por cento e devendo levar tempo para acelerar, a melhor postura seria manter a atual política ultrafrouxa, disseram os membros do conselho segundo o sumário divulgado nesta segunda-feira.

"A meta de estabilidade de preços não pode ser alcançada facilmente dentro de um período curto. É crucial manter condições financeiras expansionistas e manter a economia crescendo o máximo possível", disse um dos membros.

"É necessário continuar com a atual política frouxa persistentemente e aguardar por um aumento estável da demanda e mais quedas na taxa de desemprego para levar a salários, inflação e preços mais altos", disse outro membro.

Tais declarações estão alinhadas com a visão dominante no mercado de que o Banco do Japão irá manter uma postura de política neutra, nem elevando nem reduzindo a taxa de juros por enquanto, na esperança de que a melhora da economia gradualmente eleve a inflação.

O banco central manteve a política monetária na reunião de junho e melhorou sua avaliação sobre o consumo privado pela primeira vez em seis meses, sinalizando sua confiança em uma recuperação que está ganhando força.

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