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Bancos não cumpriram metas após prejuízos com crise

Oito dos maiores bancos de investimento do mundo conseguiram alcançar menos de um terço dos cerca de 80 metas citadas em suas apresentações desde 2008

Depois da falência do Lehman Brothers, em 2008, as instituições sobreviventes no setor reagiram com promessas aos investidores (Oli Scarff/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2013 às 12h20.

Londres - Levou anos para os bancos controlarem seu otimismo e estabelecerem metas possíveis de serem atingidas, após serem castigados pelo fracasso no cumprimento das metas irreais que estabeleceram.

Depois da falência do banco Lehman Brothers, em 2008, as instituições sobreviventes no setor reagiram à crise de confiança com promessas aos abalados investidores, lhes garantindo que estavam longe de um jogo perigoso.

Mas novas pesquisas da consultoria Tricumen, com sede em Cambridge, mostram que as unidades de mercado de capital de oito dos maiores bancos de investimento do mundo conseguiram, pelo menos por enquanto, alcançar menos de um terço dos cerca de 80 metas citadas em suas apresentações desde 2008.

Em 2009 e em 2010, os bancos prometeram crescimento de rendimento, redução de empregos, menores custos em relação a seus rendimentos e melhores margens de lucro. "Eu definiria uma porção dessas metas como sendo apenas anseios", disse o diretor-financeiro de um grande banco, comentando seus objetivos de 2009.

Uma fonte de outra instituição afirmou que as suas metas financeiras tinham sido "varridas pela crise", enquanto um terceiro disse: "É claro que nós não alcançamos nossas metas de lucro líquido. Ninguém conseguiu." Os bancos cumpriram a maioria de suas metas de redução de funcionários e de custeio, mas "não conseguiram alcançar seus alvos em termos de rendimento/lucratividade", afirmou a Tricumen .

A seção do Deutsche Bank mostra que no final de 2009 o maior banco da Alemanha apontou metas atraentes de ganhos para 2011 em seu banco de investimentos, incluindo rendimento líquido de 6,4 bilhões de euros para suas unidades de seguros e corporativa, quando analistas indicavam 4,5 bilhões de euros. Por fim, alcançou 2,9 bilhões de euros.

O banco francês Société Générale (SocGen) impressionou os investidores com metas de médio prazo que, segundo a Tricumen, não alcançaram.

O Deutsche Bank e a Société Générale não explicaram o que ocorreu, mas para maior parte do setor isso não é nenhum mistério.

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Londres - Levou anos para os bancos controlarem seu otimismo e estabelecerem metas possíveis de serem atingidas, após serem castigados pelo fracasso no cumprimento das metas irreais que estabeleceram.

Depois da falência do banco Lehman Brothers, em 2008, as instituições sobreviventes no setor reagiram à crise de confiança com promessas aos abalados investidores, lhes garantindo que estavam longe de um jogo perigoso.

Mas novas pesquisas da consultoria Tricumen, com sede em Cambridge, mostram que as unidades de mercado de capital de oito dos maiores bancos de investimento do mundo conseguiram, pelo menos por enquanto, alcançar menos de um terço dos cerca de 80 metas citadas em suas apresentações desde 2008.

Em 2009 e em 2010, os bancos prometeram crescimento de rendimento, redução de empregos, menores custos em relação a seus rendimentos e melhores margens de lucro. "Eu definiria uma porção dessas metas como sendo apenas anseios", disse o diretor-financeiro de um grande banco, comentando seus objetivos de 2009.

Uma fonte de outra instituição afirmou que as suas metas financeiras tinham sido "varridas pela crise", enquanto um terceiro disse: "É claro que nós não alcançamos nossas metas de lucro líquido. Ninguém conseguiu." Os bancos cumpriram a maioria de suas metas de redução de funcionários e de custeio, mas "não conseguiram alcançar seus alvos em termos de rendimento/lucratividade", afirmou a Tricumen .

A seção do Deutsche Bank mostra que no final de 2009 o maior banco da Alemanha apontou metas atraentes de ganhos para 2011 em seu banco de investimentos, incluindo rendimento líquido de 6,4 bilhões de euros para suas unidades de seguros e corporativa, quando analistas indicavam 4,5 bilhões de euros. Por fim, alcançou 2,9 bilhões de euros.

O banco francês Société Générale (SocGen) impressionou os investidores com metas de médio prazo que, segundo a Tricumen, não alcançaram.

O Deutsche Bank e a Société Générale não explicaram o que ocorreu, mas para maior parte do setor isso não é nenhum mistério.

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