Banco Mundial reduz previsão de crescimento global para 2013
"O arrefecimento da economia está resultando inusualmente longo", afirmou Kaushik Basum, vice-presidente e primeiro economista do BM
Da Redação
Publicado em 12 de junho de 2013 às 23h48.
Washington - O Banco Mundial (BM) rebaixou ligeiramente nesta quarta-feira as previsões de crescimento global para 2013, a 2,2%, dois décimos a menos que em janeiro, para depois subir progressivamente a 3% em 2014 e 3,3% em 2015.
Como freio a este crescimento, está a atual contração da zona do euro, cujas previsões para 2013 pioraram de -0,1% a -0,6%, devido "às altas taxas de desemprego e uma confiança ainda fraca das empresas", embora estime que a economia europeia volte a crescer em 2014 a um tímido 0,9%.
Em seu relatório semestral de Perspectivas Econômicas Globais divulgado hoje, o BM ressaltou que a economia mundial "parece transitar agora por um período de crescimento mais estável, mas mais lento".
As economias emergentes, por sua parte, continuarão à cabeça da expansão global, com previsões de crescimento de 5,1% para 2013, e 5,6% e 5,7% para os próximos dois anos, taxas notáveis, mas abaixo dos anos prévios à crise financeira.
"Brasil, Índia, Rússia, África do Sul e Turquia viram sua expansão freada por gargalos do lado da oferta", explicou o relatório, que pede reformas estruturais nestes países.
Tanto a China como a Índia, principais motores de crescimento, veem reduzidas suas previsões até 7,7% e 5,7%, respectivamente, em 2013.
"O arrefecimento da economia está resultando inusualmente longo", afirmou Kaushik Basum, vice-presidente e primeiro economista do BM, em entrevista coletiva.
Por sua parte, a América Latina verá fortalecer-se "marginalmente" seu crescimento até 3,3% este ano, depois do 3% em 2012, devido à diminuição dos preços dos produtos básicos e da enfraquecida atividade mundial.
Washington - O Banco Mundial (BM) rebaixou ligeiramente nesta quarta-feira as previsões de crescimento global para 2013, a 2,2%, dois décimos a menos que em janeiro, para depois subir progressivamente a 3% em 2014 e 3,3% em 2015.
Como freio a este crescimento, está a atual contração da zona do euro, cujas previsões para 2013 pioraram de -0,1% a -0,6%, devido "às altas taxas de desemprego e uma confiança ainda fraca das empresas", embora estime que a economia europeia volte a crescer em 2014 a um tímido 0,9%.
Em seu relatório semestral de Perspectivas Econômicas Globais divulgado hoje, o BM ressaltou que a economia mundial "parece transitar agora por um período de crescimento mais estável, mas mais lento".
As economias emergentes, por sua parte, continuarão à cabeça da expansão global, com previsões de crescimento de 5,1% para 2013, e 5,6% e 5,7% para os próximos dois anos, taxas notáveis, mas abaixo dos anos prévios à crise financeira.
"Brasil, Índia, Rússia, África do Sul e Turquia viram sua expansão freada por gargalos do lado da oferta", explicou o relatório, que pede reformas estruturais nestes países.
Tanto a China como a Índia, principais motores de crescimento, veem reduzidas suas previsões até 7,7% e 5,7%, respectivamente, em 2013.
"O arrefecimento da economia está resultando inusualmente longo", afirmou Kaushik Basum, vice-presidente e primeiro economista do BM, em entrevista coletiva.
Por sua parte, a América Latina verá fortalecer-se "marginalmente" seu crescimento até 3,3% este ano, depois do 3% em 2012, devido à diminuição dos preços dos produtos básicos e da enfraquecida atividade mundial.