PIB: o relatório aponta a recuperação do Brasil como principal motivo do crescimento na América Latina (Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas)
EFE
Publicado em 9 de janeiro de 2018 às 21h50.
Última atualização em 9 de janeiro de 2018 às 21h56.
O Banco Mundial elevou nesta terça-feira as previsões de crescimento da economia global para 3,1% em 2018, graças à alta nos investimentos e no comércio.
Será a primeira vez desde a crise financeira de 2008, segundo o órgão, que a economia mundial estará em "plena capacidade". A alta de 0,3% em relação aos 2,8% previstos anteriormente foi divulgada dentro do relatório semestral "Perspectivas Econômicas Globais".
A China continuará com uma desaceleração estrutural de seu crescimento, mas ainda expandirá seu Produto Interno Bruto (PIB) em 6,4% neste ano, de acordo com as projeções.
Outro destaque do relatório é a América Latina, que crescerá 2% em 2018, após uma alta de 0,9%. O principal motivo do crescimento é a recuperação do Brasil, que tem previsão de crescer 2% no próximo ano, segundo o relatório. A Argentina registrará uma expansão do PIB de 3%, e o México de 2,1%, índices também superiores a 2017.
O relatório da principal instituição de desenvolvimento global afirma que 2018 pode ser o primeiro ano desde a crise financeira que a economia global operará em "plena capacidade".
Por isso, o Banco Mundial destacou que os governos devem olhar além das políticas monetárias e fiscais, promovendo reformas que promovam a produtividade. Entre as sugestões feitas pela instituição estão mudanças com objetivo de melhorar a educação, a saúde de qualidade e a infraestrutura nos países em desenvolvimento.