Economia

Banco da Inglaterra mantém juro básico em 5,25% pela quinta vez consecutiva

Segundo ata da reunião, oito dos nove dirigentes de política monetária do BC inglês votaram pela manutenção do juro básico

BoE: presidente Andrew Bailey, avaliou que a instituição ainda não chegou ao ponto de poder reduzir juros (Jack Taylor/Getty Images)

BoE: presidente Andrew Bailey, avaliou que a instituição ainda não chegou ao ponto de poder reduzir juros (Jack Taylor/Getty Images)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 21 de março de 2024 às 11h01.

O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) decidiu manter sua taxa básica de juros pela quinta vez consecutiva, em 5,25%, após concluir reunião de política monetária nesta quinta-feira, 21. A decisão do BoE veio em linha com a expectativa de analistas.

Segundo ata da reunião, oito dos nove dirigentes de política monetária do BC inglês votaram pela manutenção do juro básico. Única dissidente, Swati Dhingra defendeu corte do juro básico em 25 pontos-base, para 5%.

O presidente do BoE, Andrew Bailey, avaliou que a instituição ainda não chegou ao ponto de poder reduzir juros, mas está indo na direção certa.

Restrição monetária

Também na ata, o BoE avaliou que a restrição monetária está pesando na atividade econômica do Reino Unido e enfraquecendo o mercado de trabalho britânico.

O BC inglês, no entanto, reafirmou que precisa manter uma política restritiva e que a duração do juro básico no nível atual continua sob revisão.

O BoE também previu que a inflação britânica estará abaixo de 2% no segundo trimestre deste ano. Em fevereiro, a taxa anual da inflação ao consumidor (CPI) britânica desacelerou para 3,4%, ante 4% no mês anterior.

Acompanhe tudo sobre:InglaterraJuroseconomia-internacional

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor