Economia

Banco Central: economia brasileira registra queda leve em março, após três altas seguidas

O indicador caiu 0,15%, na série livre de efeitos sazonais. Em fevereiro, a alta havia sido de 2,53% (dado atualizado nesta sexta-feira, 19)

O resultado de março, mesmo com a queda, na comparação histórica é o segundo melhor desde março de 2014 (147 80 pontos), perdendo apenas para fevereiro de 2023 (Getty/Getty Images)

O resultado de março, mesmo com a queda, na comparação histórica é o segundo melhor desde março de 2014 (147 80 pontos), perdendo apenas para fevereiro de 2023 (Getty/Getty Images)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 19 de maio de 2023 às 09h55.

Última atualização em 19 de maio de 2023 às 09h57.

A economia brasileira mostrou queda leve em março, quebrando a sequência de três altas consecutivas, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). O indicador caiu 0,15%, na série livre de efeitos sazonais. Em fevereiro, a alta havia sido de 2,53% (dado atualizado nesta sexta-feira, 19).

De fevereiro para março, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 147,31 pontos para 147,09 pontos na série dessazonalizada. O resultado de março, mesmo com a queda, na comparação histórica é o segundo melhor desde março de 2014 (147 80 pontos), perdendo apenas para fevereiro de 2023.

O dado do IBC-Br ficou abaixo do esperado pela maioria do mercado financeiro, conforme pesquisa realizada pelo Projeções Broadcast. O índice ficou aquém da mediana positiva de 0,30%, mas dentro do intervalo, que ia de queda de 1,10% a alta de 0 90%.

Já na comparação entre os meses de março de 2023 e de 2022, houve crescimento de 5,46% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 157,31 pontos no terceiro mês do ano, o melhor desempenho para o período da série histórica do IBC-Br, iniciada em 2003.

O indicador de março ante o mesmo mês de 2022 surpreendeu positivamente, ficando acima da mediana de 3,90% da pesquisa do Projeções Broadcast. As expectativas coletadas no levantamento variavam de 1,00% a 6,30%.

Conhecido como uma espécie de "prévia do BC" para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2023 é de crescimento de 1,20%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de março. Nesta quinta-feira, 18, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, adiantou que a estimativa oficial do governo deve aumentar de 1,60% para 1,90%.

Acompanhe tudo sobre:Banco Centraleconomia-brasileira

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor