Economia

Baixa rentabildade provocou crise das elétricas, diz Dilma

A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, disse que o Brasil vive um ajuste no setor elétrico que reflete em parte uma certa perda de rentabilidade das empresas, havendo ou não racionamento. A ministra participou de audiência pública na Comissão de Serviço e Infra-Estrutura do Senado nesta terça-feira (8/4). Segundo ela, um dos problemas […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h15.

A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, disse que o Brasil vive um ajuste no setor elétrico que reflete em parte uma certa perda de rentabilidade das empresas, havendo ou não racionamento. A ministra participou de audiência pública na Comissão de Serviço e Infra-Estrutura do Senado nesta terça-feira (8/4).

Segundo ela, um dos problemas que têm que ser resolvidos no curto prazo é a sobra de energia de 7 500 megawatts e a expansão do fornecimento de energia. "Todas as fragilidades que levaram ao racionamento ainda estão em ação", afirmou a ministra durante a audiência. Dilma admitiu que o setor elétrico enfrenta grave crise e que tem pequena margem de manobra, ao contrário de 1993, quando se tinha folga nas tarifas.

Reajuste

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou nesta terça-feira os índices de reajuste de tarifas para distribuidoras de energia. A partir de hoje, as tarifas da CPFL (São Paulo), serão corrigidas em 19,55%; as da Cemig (Minas Gerais), em 31,53%; e as das Cemat (Mato Grosso), em 26%.

O chamado Fator X ficou em 2,43% no caso da CPFL, 1% para a Cemig, 2,35% para a Enersul e 2,3% para a Cemat. O Fator X é um redutor do repasse da inflação para os preços das tarifas de energia elétrica e que entrará no cálculo dos reajustes no ano que vem (a taxa de reajuste será calculada pelo IGP-M menos o Fator X).

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