Economia

Aumento do etanol na gasolina poderá ser definido segunda

A expectativa é de que a mistura passe dos atuais 25% para 27%


	Bomba de combustível: o aumento da mistura deve gerar uma demanda adicional de aproximadamente 1 bilhão de litros de anidro
 (Luke MacGregor/Reuters)

Bomba de combustível: o aumento da mistura deve gerar uma demanda adicional de aproximadamente 1 bilhão de litros de anidro (Luke MacGregor/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2015 às 10h50.

São Paulo - A reunião que deve oficializar o aumento da mistura de etanol anidro na gasolina terá início às 10 horas de segunda-feira, 2, informou ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o presidente do Fórum Nacional Sucroenergético, André Rocha. Ele é um dos convidados para o encontro com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, em Brasília.

De acordo com Rocha, foram chamados também os ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro, e da Agricultura, Kátia Abreu.

Devem comparecer também os presidentes da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, e da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Elizabeth Farina, bem como o secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia (MME), Marco Antônio Martins Almeida, e representantes da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas e Similares (Abraciclo).

A expectativa é de que a mistura passe dos atuais 25% para 27%. Em entrevista ao Broadcast na última quarta-feira, 28, Rocha destacou que o setor, ainda assim, lutará pela implementação do porcentual de 27,5%, inicialmente pedido há um ano pela cadeia produtiva de açúcar e álcool.

Caso o governo de fato defina na próxima segunda-feira o porcentual a ser aplicado, o setor sucroenergético pedirá que a medida entre em vigor em 15 de fevereiro.

Pela lei atual, o governo pode aplicar um porcentual entre 18% e 27,5% para a mistura de anidro na gasolina. A banda consta da Medida Provisória 647, aprovada pelo Congresso em setembro e sancionada pela presidente Dilma Rousseff no mesmo mês.

O aumento da mistura deve gerar uma demanda adicional de aproximadamente 1 bilhão de litros de anidro.

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