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Ativistas são impedidos de entrar em leilão da ANP

De acordo com a ONG 350.Org, a instituição obteve uma liminar para participar pacificamente do leilão, mas foram impedidos de entrar

A ANP informou que os ativistas não foram credenciados e a liminar obtida por eles está condicionada à lotação do local do leilão (./Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de outubro de 2017 às 10h57.

Rio - Cerca de oito ativistas da ONG 350.Org foram barrados na porta do hotel onde está prevista a realização do leilão do governo de áreas do pré-sal nas bacias de Santos e Campos, que está suspendo por uma liminar concedida pela Justiça de Manaus.

De acordo com a diretora da 350.Org na América Latina, Nicole Oliveira, a ONG obteve uma liminar para participar pacificamente do leilão, mas foram impedidos de entrar.

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A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou que os ativistas não foram credenciados e a liminar obtida por eles está condicionada à lotação do local do leilão.

"O número de pessoas credenciadas já está lotando o local e vão ter que esperar. Como o leilão está suspenso, só quando começar poderemos avaliar novamente a lotação", explicou a assessoria de imprensa.

De acordo com a diretora da 350.Org, a intenção do grupo é de acompanhar o leilão de maneira pacífica, para lembrar, com a presença da ONG, que a exploração petrolífera agride o meio ambiente e é arriscada em profundezas como a do pré-sal.

"Os blocos que vão ser leiloados hoje contém 5,4 bilhões de toneladas de CO2. O Brasil todo emite 2 bilhões de CO2. É um absurdo acreditar que isso não fará mal ao meio ambiente", disse Nicole.

Segundo a Petrobras, grande parte do CO2 retirados dos campos do pré-sal é reinjetado nos próprios reservatórios de onde são retirados, após separados do petróleo e do gás.

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