Economia

Associação de aéreas pede reunião com Venezuela sobre dívida

Grupo afirmou que autoridades venezuelanas não responderam a seus pedidos de conversas sobre a dívida de 3,8 bilhões


	Avião decolando: Venezuela exige que as companhias aéreas cobrem passagens vendidas a residentes do país em moeda local, o bolívar Viagem
 (Sara Haj-Hassan)

Avião decolando: Venezuela exige que as companhias aéreas cobrem passagens vendidas a residentes do país em moeda local, o bolívar Viagem (Sara Haj-Hassan)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2014 às 17h37.

Santiago - O grupo de representantes da indústria de companhias aéreas internacionais disse nesta quarta-feira que autoridades venezuelanas não responderam a seus pedidos de conversas sobre a dívida de 3,8 bilhões de dólares resultante de controles cambiais implementados pelo país.

A Venezuela exige que as companhias aéreas cobrem passagens vendidas a residentes do país em moeda local, o bolívar, mas não aprovou pedidos de repatriação das receitas resultantes, informou a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês).

"Nós, como Iata, não conseguimos engajar autoridades a quaisquer discussões", disse o presidente-executivo da Iata, Tony Tyler, durante feira do setor em Santiago. "Gostaríamos de fazer isso. A qualquer hora, eu iria para uma reunião com o presidente ou ministros para encontrar uma solução para o problema." Tyler disse que no ano passado, 11 companhias aéreas que voam para a Venezuela reduziram suas operações entre 15 e 78 por cento.

Individualmente, algumas companhias aéreas realizaram reuniões com autoridades, mas sem resultados, disse. Grandes aéreas que voam para a Venezuela incluem American Airlines, Lufthansa, Delta, Avianca e Copa.

O sistema de controle cambial, criado em 2003 pelo ex-presidente Hugo Chávez, exige que companhias busquem autorização de um conselho estatal de moedas para comprar moedas fortes.

Companhias locais frequentemente compram dólares no mercado negro ilegal, mas companhias estrangeiras geralmente evitam fazer o mesmo devido às potenciais repercussões locais.

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