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Asmussen diz que BCE observa com atenção taxas do mercado

Banco pode intervir se necessário, afirmou o membro do conselho executivo

Joerg Asmussen: "nós vamos manter isso em mente e se necessário podemos utilizar diversos instrumentos para lidar com a situação de liquidez para os bancos" (Pawel Kopczynski/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2013 às 09h12.

Frankfurt - O Banco Central Europeu ( BCE ) está de olho na evolução das taxas de juros do mercado e pode intervir se necessário, afirmou o membro do conselho executivo do BCE, Joerg Asmussen.

"Estamos olhando as taxas do mercado de crédito bem de perto", disse Asmussen em uma entrevista à CNBC, que foi ao ar nesta quarta-feira.

"Nós vamos manter isso em mente e se necessário podemos utilizar diversos instrumentos para lidar com a situação de liquidez para os bancos", disse ele, acrescentando que a liquidez "não é substituta para a falta de capital".

Asmussem também afirmou ser muito cedo para o BCE pensar em abandonar a flexibilização da política monetária.

"Estamos em uma situação diferente do ciclo de negócios dos Estados Unidos. Então para nós está claro que é muito cedo para sair", disse.

"Mas quando o ponto vier, alguém tem que ser claro na comunicação e eu também estou muito bem convencido de que a saída é possível. Para mim, é mais uma questão de vontade política do que possibilidades técnicas", ele afirmou.

Perguntado se ele vê um risco real de calote dos Estados Unidos, ele respondeu: "Para ser franco, eu não vejo isso. Nós aprendemos com nossos amigos norte-americanos como ser pragmáticos. E estou convencido de que eles irão encontrar uma solução antes que o momento crítico chegue".

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"Estamos olhando as taxas do mercado de crédito bem de perto", disse Asmussen em uma entrevista à CNBC, que foi ao ar nesta quarta-feira.

"Nós vamos manter isso em mente e se necessário podemos utilizar diversos instrumentos para lidar com a situação de liquidez para os bancos", disse ele, acrescentando que a liquidez "não é substituta para a falta de capital".

Asmussem também afirmou ser muito cedo para o BCE pensar em abandonar a flexibilização da política monetária.

"Estamos em uma situação diferente do ciclo de negócios dos Estados Unidos. Então para nós está claro que é muito cedo para sair", disse.

"Mas quando o ponto vier, alguém tem que ser claro na comunicação e eu também estou muito bem convencido de que a saída é possível. Para mim, é mais uma questão de vontade política do que possibilidades técnicas", ele afirmou.

Perguntado se ele vê um risco real de calote dos Estados Unidos, ele respondeu: "Para ser franco, eu não vejo isso. Nós aprendemos com nossos amigos norte-americanos como ser pragmáticos. E estou convencido de que eles irão encontrar uma solução antes que o momento crítico chegue".

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