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As 10 personalidades de economia do ano

Alguns foram polêmicos, outros ganharam prêmios – e há até quem tenha se tornado apelido de regra para os impostos

Warren Buffett, investidor (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2012 às 05h12.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h12.

O investidor Warren Buffett , como vários bilionários, reclama dos impostos em seu país. Mas, no caso dele, a queixa é pagar menos impostos que sua secretária, por exemplo.  O bilionário acabou tornando-se um porta-bandeira do aumento de taxação sobre os milionários. A opinião de Buffett foi publicada no jornal New York Times em agosto de 2011, em um artigo com o título “Parem de afagar os super ricos”. No artigo, Buffett afirma que enquanto os pobres e a classe média lutam no Afeganistão e a maior parte dos americanos se esforça para pagar as contas, os mega ricos continuam a ter extraordinárias reduções de impostos.  Por isso, o projeto de lei de um imposto mínimo a milionários, apresentado por democratas no Senado, é chamada Regra Buffett.
  • 2. Mario Draghi

    2 /11(Getty Images)

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    Para tentar salvar o euro, o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, enfrentou os alemães e anunciou o apoio a países endividados. O italiano até ganhou o apelido de Super Mario, fazendo referência ao encanador dos jogos de videogame.  O site Business Insider sugeriu que Draghi seja escolhido “personalidade do ano” pela revista Time. O site dá dois motivos para isso: devido ao tamanho da Zona do Euro, a prevenção de uma quebra é uma habilidade importante e também, as ações de Draghi foram históricas. A editora de negócios do jornal inglês Guardian também indicou Draghi para pessoa do ano.
  • 3. Christine Lagarde

    3 /11(Getty Images)

  • Assim como o “Super Mario”, Christine Lagarde, diretora gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), também apareceu na lista das 100 pessoas mais influentes do mundo da revista Time. Em perfil escrito por Nouriel Roubini, Lagarde é apontada como uma líder sem medo. Roubini destacou a atuação de Lagarde para estimular a União Europeia a reestruturar a dívida grega, limpar os bancos europeus e os cutucões na China e em outros países emergentes para contribuírem mais com o FMI.  Lagarde é a primeira mulher a comandar o fundo. Nesse ano, a francesa completou seu primerio ano à frente do FMI.
  • 4. Paul Krugman

    4 /11(Nacho Doce/Reuters)

    Paul Krugman lançou mais um livro em 2012. Dessa vez, ele pede o fim da depressão. Agora. Em “End this depression now” (acabe com essa depressão agora), Krugman afirma que deveríamos saber como nos recuperar. Krugman já ganhou um prêmio Nobel de economia. Hoje, ele mantém uma coluna no New York Times e atua como professor de economia e relações internacionais na universidade de Princeton.
  • 5. Paul Romer

    5 /11(Marcelo Sparafora)

    Em 2011, o economista Paul Romer passou a integrar o departamento de economia da escola de negocios da NYU. Entre os temas de Romer, está a urbanização – tão falada nesse ano, especialmente em decorrência do contexto chinês. Mas a maior contribuição de Romer foi a comprovação do papel dos avanços da tecnologia na expansão sustentada do PIB.
  • 6. Elinor Ostrom

    6 /11(Getty Images)

    A economista Elinor Ostrom apareceu na lista da revista Time das 100 pessoas mais influentes no mundo em 2012. A americana foi a primeira mulher a receber o prêmio Nobel de Economia, em 2009.  O trabalho de Ostrom que venceu a premiação demonstrou que bens naturais podem ser gerenciados de forma bem sucedida por pessoas comuns, sem a necessidade de regulações, intervenções do governo ou privatizações. Segundo a revista, com a situação econômica atual, o mundo está valorizando novamente o que Ostrom mostra há cerca de 50 anos. Para Ostrom, nunca na história foi necessáiro lidar com os problemas que são enfrentados hoje (como mudanças climáticas, por exemplo) e que, embora não se saiba qual é a melhor solução, é necessário desenvolver um sistema que evolua e se adapte rápido. Ostrom morreu no dia 12 de junho, vítima de um câncer de pâncreas, aos 78 anos
  • 7. Andrew Lo

    7 /11(Getty Images)

    Andrew Lo também aparece na lista da Time. O economista mistura análises estatísticas com neurociência para entender os mercados.  Seu pensamento chamou a atenção do secretário do tesouro dos Estados Unidos – e Lo auxiliou a levantar o novo escritório de pesquisa financeira, que tem como objetivo levantar dados sobre a indústria.
  • 8. Lloyd S. Shapley

    8 /11(Jonathan Alcorn/Reuters)

    Lloyd S. Shapley ganhou o prêmio Nobel de economia de 2012 junto com Alvin E. Roth. O prêmio homenageou Shapley que, aos 89 anos, era considerado um candidato ao Nobel que poderia ficar sem o prêmio, em decorrência da idade.  Shapley utilizou a teoria dos jogos para estudar e comparar diferentes métodos de combinação.
  • 9. Alvin Roth

    9 /11(Justin Sullivan/Getty Images)

    Junto com Lloyd S. Shapley, Alvin Roth foi um dos ganhadores do prêmio Nobel de economia nesse ano. Roth e Shapley trabalharam independentemente um do outro, mas a combinação da teoria de Shapley com a investigação empírica e experimentos de Roth gerou um campo de pesquisa e melhorou a performance de muitos mercados, segundo a organização do Prêmio Nobel. O prêmio é um exemplo de “engenharia econômica”, segundo o Nobel.
  • 10. Mark Carney

    10 /11(Getty Images)

    Mark Carney foi indicado para presidente do Banco Central da Inglaterra em novembro. A nomeação foi polêmica e chamou a atenção em decorrência da origem de Carney – ele era presidente do Banco Central do Canadá. A presença discreta do Canadá na crise atual é vista como um dos méritos de Carney. Em 2012, ele também foi escolhido pela Euromoney  “o presidente de banco central do ano”.
  • 11. Veja agora as indicações de livros de 2012

    11 /11(©AFP / Christophe Simon)

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