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Arrecadação vem abaixo do esperado, mas é o melhor setembro desde 2014

De janeiro a setembro, a arrecadação geral teve alta real de 2,15%, a 1,129 trilhão de reais

Governo federal: setembro foi o mês com desempenho mais fraco no ano desde março (Priscila Zambotto/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 22 de outubro de 2019 às 11h24.

Brasília — A arrecadação do governo federal ficou praticamente estável em setembro, com alta real de 0,06% sobre igual mês de 2018, a 113,933 bilhões de reais, divulgou a Receita Federal nesta terça-feira.

Este foi o desempenho mais fraco no ano desde março, quando a arrecadação teve queda na comparação com o mesmo período do ano passado.

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Mesmo assim, o dado de setembro representou o melhor para o mês desde 2014 (+118,829 bilhões de reais), na série da Receita corrigida pela inflação.

Membros da equipe econômica já tinham dito que a arrecadação havia vindo abaixo das expectativas em setembro, com frustração de 1,8 bilhão de reais.

Em apresentação, a Receita ressaltou que houve, no mês, reclassificação de receitas do programa de parcelamentos especiais, o Refis, impactando negativamente as receitas administradas por outros órgãos, que sofreram uma queda real de 5,92% sobre setembro de 2018.

Já as receitas administradas pela Receita tiveram elevação de 0,2% na mesma base.

No acumulado de janeiro a setembro, a arrecadação geral teve alta real de 2,15%, a 1,129 trilhão de reais.

Com o desempenho positivo, aliado à forte arrecadação de receitas extraordinárias esperadas com leilões de petróleo, o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, já sinalizou que o déficit primário do governo central deve ficar abaixo de 100 bilhões de reais este ano, com larga folga em relação à meta de um rombo de 139 bilhões de reais.

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