Economia

Arrecadação tem alta de 0,36% em fevereiro, diz Receita

Segundo informou a Receita Federal, a arrecadação do governo federal subiu a 92,358 bilhões de reais

Arrecadação: os dados ressaltam o desafio para o cumprimento da meta fiscal deste ano, de déficit primário de 139 bilhões de reais para o governo central (iStock/Thinkstock)

Arrecadação: os dados ressaltam o desafio para o cumprimento da meta fiscal deste ano, de déficit primário de 139 bilhões de reais para o governo central (iStock/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 27 de março de 2017 às 14h46.

Última atualização em 27 de março de 2017 às 17h02.

Brasília - A arrecadação do governo federal subiu 0,36 por cento em fevereiro sobre igual mês do ano passado, já descontada a inflação, a 92,358 bilhões de reais, informou a Receita Federal nesta segunda-feira.

O resultado veio praticamente em linha com expectativa de analistas de arrecadação de 93 bilhões de reais, segundo pesquisa Reuters.

No mês, as receitas administradas por outros órgãos que não pela Receita avançaram 32,49 por cento sobre fevereiro de 2016, em termos reais, a 1,649 bilhão de reais.

Em janeiro o dado também havia ficado no azul por conta do mesmo motivo, por maior arrecadação com royalties do petróleo.

Por outro lado, as receitas administradas pela Receita caíram 0,09 por cento na mesma base de comparação, a 90,710 bilhões de reais.

Isso ocorreu diante da diminuição na arrecadação de importantes tributos em fevereiro, com destaque para Imposto de Importação/IPI-Vinculado (-1,085 bilhão de reais) e Cofins/PIS-Pasep (808 milhões de reais).

A receita previdenciária também caiu 418 milhões de reais ante fevereiro de 2016.

Na semana passada, o governo diminuiu a receita primária prevista para o ano em 55 bilhões de reais, principalmente pela piora nas previsões de crescimento econômico, a 0,5 por cento, sobre 1,6 por cento antes.

Os dados ressaltam o desafio para o cumprimento da meta fiscal deste ano, de déficit primário de 139 bilhões de reais para o governo central (governo federal, INSS e Banco Central).

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, já cravou a necessidade de elevação tributária e corte de despesas discricionárias, já que um rombo adicional de 58,2 bilhões de reais foi detectado para este ano.

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