Argentina vê Brasil como parceiro 'decisivo' para enfrentar crise
Segundo o ministro da Economia, tendência é que país intensifique comércio com o vizinho caso a situação de Europa e EUA continue ruim por muito tempo
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2011 às 17h10.
Buenos Aires - A Argentina considera o Brasil um parceiro 'decisivo' para enfrentar os efeitos negativos da crise econômica que afeta os Estados Unidos e a Europa, disse nesta segunda-feira o vice-ministro de Economia argentino, Roberto Feletti.
Segundo ele, a Argentina 'está em uma boa situação' econômica, mas se a crise internacional se agravar, a economia do país deverá se voltar ao mercado doméstico e ao comércio com o Brasil e outros países da região.
'As relações com o Brasil são decisivas para a Argentina no que se refere à indústria, exportações, mas também no campo político. Hoje, ninguém pode ter aspirações políticas se não buscar uma integração sul-americana e relações próximas com o Brasil', ressaltou Feletti, em declarações à rádio 'La Red'.
O Brasil importa da Argentina 'cerca de US$ 20 bilhões por ano', apontou o funcionário, depois de destacar que os ministros de Economia da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) trabalham com mecanismos para proteger a região.
Se a crise se aguçar, a Argentina 'terá de substituir as vendas no exterior por vendas internas, com demanda interna e com vendas no bloco regional', como o fez em 2009, indicou o vice-ministro de Economia.
'Por isso, convocamos todos os ministros de Economia da América do Sul no mês passado para analisar uma estratégia comum', acrescentou. 'Estamos tranquilos. A Argentina tem pouca dívida, tem bom nível de reservas, tem superávit nas contas comerciais e não estamos expostos a um ataque financeiro - não há possibilidades disso'. EFE
Buenos Aires - A Argentina considera o Brasil um parceiro 'decisivo' para enfrentar os efeitos negativos da crise econômica que afeta os Estados Unidos e a Europa, disse nesta segunda-feira o vice-ministro de Economia argentino, Roberto Feletti.
Segundo ele, a Argentina 'está em uma boa situação' econômica, mas se a crise internacional se agravar, a economia do país deverá se voltar ao mercado doméstico e ao comércio com o Brasil e outros países da região.
'As relações com o Brasil são decisivas para a Argentina no que se refere à indústria, exportações, mas também no campo político. Hoje, ninguém pode ter aspirações políticas se não buscar uma integração sul-americana e relações próximas com o Brasil', ressaltou Feletti, em declarações à rádio 'La Red'.
O Brasil importa da Argentina 'cerca de US$ 20 bilhões por ano', apontou o funcionário, depois de destacar que os ministros de Economia da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) trabalham com mecanismos para proteger a região.
Se a crise se aguçar, a Argentina 'terá de substituir as vendas no exterior por vendas internas, com demanda interna e com vendas no bloco regional', como o fez em 2009, indicou o vice-ministro de Economia.
'Por isso, convocamos todos os ministros de Economia da América do Sul no mês passado para analisar uma estratégia comum', acrescentou. 'Estamos tranquilos. A Argentina tem pouca dívida, tem bom nível de reservas, tem superávit nas contas comerciais e não estamos expostos a um ataque financeiro - não há possibilidades disso'. EFE