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Argentina vai propor a fundos perdão de 15% a 25% da dívida

A proposta oficial ainda não foi divulgada, mas o jornal Clarín disse que a oferta de 15% de redução será feita "na quarta-feira ante juiz nova-iorquino"

Mauricio Macri: o governo Kirchner (2007-2015) se recusou a aceitar as condições dos fundos e os denunciou em todos os fóruns internacionais (REUTERS/Jorge Adorno)
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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2016 às 12h33.

O governo do presidente Mauricio Macri irá propor aos fundos especulativos que litigam em Nova York contra a Argentina um perdão de entre 15% e 25% para saldar uma dívida não paga, informou nesta segunda-feira a imprensa local.

A proposta oficial ainda não foi divulgada, mas o jornal Clarín disse que a oferta de 15% de redução será feita "na quarta-feira ante o juiz (nova-iorquino) Thomas Griesa".

Por sua vez, o jornal especializado El Cronista estimou que a "redução rondará os 25%".

O montante original da dívida era de 1,33 bilhão de dólares, com o fundo Elliot e outros que compraram a baixos preços bônus do multimilionário default argentino de 2001 para exigir 100% de capital e juros em um tribunal.

O juiz Griesa deu razão aos litigantes.

O governo da presidente Cristina Kirchner (2007-2015), que classificava os fundos especulativos de "abutres", se recusou a aceitar as condições e os denunciou em todos os fóruns internacionais.

Conseguiu inclusive um respaldo majoritário em uma votação das Nações Unidas.

A dívida aumentou por juros não pagos e além disso se somaram outros investidores denunciantes chamados de "me too" (eu também).

Um total de 93% dos credores aceitaram as trocas de dívida de 2005 e 2010, mas 7% rejeitaram a proposta e tentam cobrar 100% dos investimentos, além dos juros.

O secretário de Finanças do governo, Nicolás Caputo, se reúne nesta semana com o mediador judicial Daniel Pollack para avançar na negociação.

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Por sua vez, o jornal especializado El Cronista estimou que a "redução rondará os 25%".

O montante original da dívida era de 1,33 bilhão de dólares, com o fundo Elliot e outros que compraram a baixos preços bônus do multimilionário default argentino de 2001 para exigir 100% de capital e juros em um tribunal.

O juiz Griesa deu razão aos litigantes.

O governo da presidente Cristina Kirchner (2007-2015), que classificava os fundos especulativos de "abutres", se recusou a aceitar as condições e os denunciou em todos os fóruns internacionais.

Conseguiu inclusive um respaldo majoritário em uma votação das Nações Unidas.

A dívida aumentou por juros não pagos e além disso se somaram outros investidores denunciantes chamados de "me too" (eu também).

Um total de 93% dos credores aceitaram as trocas de dívida de 2005 e 2010, mas 7% rejeitaram a proposta e tentam cobrar 100% dos investimentos, além dos juros.

O secretário de Finanças do governo, Nicolás Caputo, se reúne nesta semana com o mediador judicial Daniel Pollack para avançar na negociação.

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