Após acordo, FMI se diz pronto para trabalhar com gregos
A Grécia conseguiu alcançar um acordo entre seus parceiros da zona do euro e credores, o que levou à declaração do FMI
Da Redação
Publicado em 13 de julho de 2015 às 15h26.
Washington - O Fundo Monetário Internacional ( FMI ) se declarou "pronto para trabalhar com as autoridades gregas" após o acordo alcançado entre a Grécia e seus parceiros de zona do euro e credores.
"O FMI se mantém pronto para trabalhar com as autoridades gregas e os parceiros europeus para ajudar a fazer este grande esforço avançar", afirmou o porta-voz do Fundo, Gerry Rice.
Os líderes da zona do euro anunciaram poucas horas antes que conseguiram "um acordo unânime" para iniciar as negociações para o terceiro resgate em favor da Grécia e que o programa grego inclui "sérias reformas e apoio financeiro".
Rice lembrou que a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, participou durante o fim de semana das longas discussões sobre o plano de reformas grego em Bruxelas e que já informou ao Conselho Executivo da entidade sobre os resultados das negociações.
Após o anúncio de um acordo sobre este terceiro resgate à economia grega, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter o máximo de fornecimento de liquidez de emergência que os bancos gregos podem solicitar em 89 bilhões de euros.
Nas últimas semanas, o FMI se manteve aberto a manter o diálogo com a Grécia sobre seu novo programa econômico, apesar das reiteradas acusações das autoridades desse país que atribuem a esta instituição grande parte da culpa de sua situação.
O FMI participou, junto com o BCE e a Comissão Europeia (CE), em todos os programas de resgate à Grécia e foi o principal incentivador dos fatores condicionantes e das exigências de reforma, especialmente no sistema previdenciário, para reestruturar a dívida grega.
O governo grego, no entanto, não quitou no final de junho o pagamento ao FMI de uma parcela de 1,6 bilhão de euros que tinha pedido para adiar até novembro, causando o maior calote de um país avançado com a instituição.
Enquanto não ficar em dia com suas obrigações creditícias, a Grécia não poderá receber um novo financiamento do FMI, a teor de uma das normas dos estatutos que o órgão segue com mais rigidez.
O FMI estimou em 50 bilhões de euros as necessidades de financiamento da Grécia entre 2015 e 2018.
O Fundo, que reduziu suas previsões de crescimento econômico da Grécia de 2,5% para 0% neste ano, considera que a situação piorou desde a chegada do esquerdista Alexis Tsipras ao governo.
Washington - O Fundo Monetário Internacional ( FMI ) se declarou "pronto para trabalhar com as autoridades gregas" após o acordo alcançado entre a Grécia e seus parceiros de zona do euro e credores.
"O FMI se mantém pronto para trabalhar com as autoridades gregas e os parceiros europeus para ajudar a fazer este grande esforço avançar", afirmou o porta-voz do Fundo, Gerry Rice.
Os líderes da zona do euro anunciaram poucas horas antes que conseguiram "um acordo unânime" para iniciar as negociações para o terceiro resgate em favor da Grécia e que o programa grego inclui "sérias reformas e apoio financeiro".
Rice lembrou que a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, participou durante o fim de semana das longas discussões sobre o plano de reformas grego em Bruxelas e que já informou ao Conselho Executivo da entidade sobre os resultados das negociações.
Após o anúncio de um acordo sobre este terceiro resgate à economia grega, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter o máximo de fornecimento de liquidez de emergência que os bancos gregos podem solicitar em 89 bilhões de euros.
Nas últimas semanas, o FMI se manteve aberto a manter o diálogo com a Grécia sobre seu novo programa econômico, apesar das reiteradas acusações das autoridades desse país que atribuem a esta instituição grande parte da culpa de sua situação.
O FMI participou, junto com o BCE e a Comissão Europeia (CE), em todos os programas de resgate à Grécia e foi o principal incentivador dos fatores condicionantes e das exigências de reforma, especialmente no sistema previdenciário, para reestruturar a dívida grega.
O governo grego, no entanto, não quitou no final de junho o pagamento ao FMI de uma parcela de 1,6 bilhão de euros que tinha pedido para adiar até novembro, causando o maior calote de um país avançado com a instituição.
Enquanto não ficar em dia com suas obrigações creditícias, a Grécia não poderá receber um novo financiamento do FMI, a teor de uma das normas dos estatutos que o órgão segue com mais rigidez.
O FMI estimou em 50 bilhões de euros as necessidades de financiamento da Grécia entre 2015 e 2018.
O Fundo, que reduziu suas previsões de crescimento econômico da Grécia de 2,5% para 0% neste ano, considera que a situação piorou desde a chegada do esquerdista Alexis Tsipras ao governo.