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Alta na taxa de desemprego é pontual, diz IBGE

A taxa de desemprego nacional ficou em 6,5% em 2013, acima dos 6,1% registrados em 2012, a primeira alta desde 2009

Carteira de Trabalho: foi quebrada sequência de recordes de baixas da taxa de desemprego (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2014 às 15h22.

Rio - A alta na taxa nacional de desemprego , medida anualmente pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios ( PNAD ), deve ser vista como algo pontual e localizado na Região Norte, afirmou nesta quinta-feira, 18, a presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Wasmália Bivar.

O instituto informou hoje que a taxa de desemprego nacional ficou em 6,5% em 2013, acima dos 6,1% registrados em 2012, a primeira alta desde 2009, quando a economia ainda sofria os piores efeitos da crise mundial de 2008.

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"Continua sendo a segunda menor taxa desde 2001. Ainda é uma taxa de desocupação bastante baixa para o que é o padrão da PNAD. Dizer que houve encolhimento do mercado de trabalho é exagero", afirmou Wasmália, ao fim da divulgação da PNAD 2013, no Rio.

Embora a taxa do ano passado ainda esteja abaixo da de 2011 (6,7%), foi quebrada a sequência de recordes de baixas.

A taxa de desemprego anual subiu de 2012 para 2013 porque o número de desempregados avançou mais do que o número de empregados e mais do que o da população em idade ativa (PIA, o total de pessoas com mais de 15 anos).

Para Wasmália, é importante também olhar para a taxa mensal de desemprego, medida pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que pesquisa seis regiões metropolitanas, e não todo o país, como a PNAD.

A presidente do IBGE chamou atenção ainda para questões metodológicas da PNAD, como o fato de coletar informações em apenas um período por ano - no caso da pesquisa divulgada nesta quinta-feira, a última semana de setembro de 2013.

"Temos outras pesquisas que acompanham a desocupação que mostram uma tendência de queda", disse Wasmália.

A presidente do IBGE destacou ainda pontos positivos como o aumento da formalização do trabalho, da renda e da escolaridade da mão de obra.

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