Economia

Alimentação puxa alta do IPC-S na 1ª leitura de dezembro

O indicador geral subiu 0,12 ponto porcentual, de 0,65% para 0,77%


	Legumes: a FGV destacou o comportamento dos itens hortaliças e legumes (de 10,67% para 13,12%)
 (Getty Images)

Legumes: a FGV destacou o comportamento dos itens hortaliças e legumes (de 10,67% para 13,12%) (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2014 às 07h36.

São Paulo - O grupo Alimentação, que avançou de 0,65% na quarta quadrissemana de novembro para 0,88% na primeira leitura de dezembro, foi o que mais contribuiu para a aceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), divulgado nesta segunda-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O indicador geral subiu 0,12 ponto porcentual, de 0,65% para 0,77% entre os dois períodos.

Todas as oito classes de despesas registraram acréscimo em suas taxas de variação, e a FGV destacou o comportamento dos itens hortaliças e legumes (de 10,67% para 13,12%), em Alimentação; gasolina (de 1,90% para 2,33%), em Transportes; passagem aérea (de 23,41% para 27,22%), em Educação, Leitura e Recreação; tarifa de eletricidade residencial (de 3,73% para 4,46%), em Habitação; tarifa de telefone móvel (de 0,57% para 0,87%), em Comunicação; roupas (de 0,38% para 0,50%), em Vestuário; salão de beleza (de 1,04% para 1,39%), em Saúde e Cuidados Pessoais; e cartão de telefone (de 0,85% para 1,09%), em Despesas Diversas.

De forma isolada, os itens com as maiores influências de alta foram tarifa de eletricidade residencial (de 3,73% para 4,46%), batata-inglesa (apesar de desacelerar, de 58,80% para 52,30%), gasolina (de 1,90% para 2,33%), passagem aérea (de 23,41% para 27,22%) e aluguel residencial (apesar da leve redução do ritmo de alta, de 0,94% para 0,92%).

Já os cinco itens com as maiores influências de baixa foram leite tipo longa vida (apesar da ligeira redução do ritmo de deflação, de -5,48% para -5,42%), tarifa de ônibus urbano (de -0,37% para -0,36%), banana-prata (de -2,39% para -3,24%), taxa de água e esgoto residencial (mesmo com o abrandamento do ritmo de queda, de -0,63% para -0,41%) e protetores para a pele (de -1,57% para -1,68%).

Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoEmpresasEstatísticasFGV - Fundação Getúlio VargasIndicadores econômicosInflaçãoIPCTrigo

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor