Economia

Alencar pede 1% do PIB para financiar casas populares

O vice-presidente José Alencar voltou a fazer um discurso de oposição nesta quarta-feira (6/8) ao reivindicar que o governo construa com urgência 1 milhão de casas populares. Fazendo referência às recentes manifestações do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), ele afirmou que o país poderia destinar 1% de seu PIB para financiar essa proposta. Pagamos 10% […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h19.

O vice-presidente José Alencar voltou a fazer um discurso de oposição nesta quarta-feira (6/8) ao reivindicar que o governo construa com urgência 1 milhão de casas populares. Fazendo referência às recentes manifestações do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), ele afirmou que o país poderia destinar 1% de seu PIB para financiar essa proposta. Pagamos 10% do PIB em juros neste primeiro semestre , disse ele. Temos os recursos para essas habitações. Alencar frisou que não estava anunciando um projeto, mas apenas apresentando uma idéia. Vice-presidente não dá ordem, apenas pede , disse ele.

Alencar defendeu que, além de oferecer moradias para a população de baixa renda, sua proposta minimizaria o problema do desemprego no país e impulsionaria o setor de construção civil. Os próprios moradores poderiam ser empregados na construção , afirmou. Segundo ele, as casas construídas não seriam doadas aos moradores, mas compradas a longo prazo. Financiaríamos o pagamento com uma taxa de juros como a cobrada em outros países , disse. Fiz as contas e concluí que poderíamos cobrar 50 reais por mês.

A declaração de Alencar foi feita na sede do BNDES, no Rio de Janeiro, durante a abertura de um seminário sobre co-financiamento de projetos para integração física sul-americana. Na ocasião, o vice-presidente também criticou a herança deixada pelo governo anterior. Recebemos um país acabrestado, isto é, comandado, com uma dívida alta rolada com uma taxa de juros real 20% maior do que em outros países , disse. Para evitar que essa declaração pudesse ser má-interpretada ele destacou que não haverá quebra de contratos. Não estamos recomendando um rompimento unilateral de acordos já assinados , disse. Vamos construir nossa independência com trabalho.

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