Economia

Alemanha nega plano para reestruturação da dívida grega

Em avaliação sobre o programa de ajuda da Grécia, o FMI sugeriu que a zona do euro avalie uma segunda reestruturação da dívida grega depois de 2014


	Em audiência do comitê de orçamento do Bundestag, o Parlamento alemão, o ministro de Finanças, Wolfgang Schäuble, teria negado planos de conceder um novo desconto sobre a dívida da Grécia
 (REUTERS/Sebastien Pirlet)

Em audiência do comitê de orçamento do Bundestag, o Parlamento alemão, o ministro de Finanças, Wolfgang Schäuble, teria negado planos de conceder um novo desconto sobre a dívida da Grécia (REUTERS/Sebastien Pirlet)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2013 às 11h36.

Frankfurt - O Ministério de Finanças da Alemanha rejeitou uma sugestão do Fundo Monetário Internacional (FMI) de que a zona do euro avalie uma segunda reestruturação da dívida grega depois de 2014, segundo o jornal alemão Handelsblatt.

Em audiência do comitê de orçamento do Bundestag, o Parlamento alemão, o ministro de Finanças, Wolfgang Schäuble, teria negado planos de conceder um novo desconto sobre a dívida da Grécia, segundo participantes do encontro citados pela publicação.

Em sua última avaliação sobre o programa de ajuda da Grécia, o FMI citou na quarta-feira um compromisso feito por líderes europeus, em dezembro, de não fornecer "mais alívio condicional", se necessário, para reduzir o endividamento da Grécia depois de 2014, um compromisso que o Fundo disse ser "fundamental para garantir a sustentabilidade".

O ministério afirma que esse compromisso nunca teve relação com a possibilidade de uma segunda reestruturação da dívida grega, o que, por lei, impediria a Alemanha de contribuir em qualquer esforço futuro de ajuda à Grécia. Fonte: Market News International.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaCrise gregaDívidas de paísesEuropaFMIGréciaPaíses ricosPiigs

Mais de Economia

Inflação na zona do euro registra leve alta, a 2,6%, em julho

Desemprego no Brasil cai para 6,9% em junho, menor taxa para o mês desde 2014

Governo congela R$ 4,5 bi do PAC e R$ 1,1 bi em emendas; Saúde é o ministério mais afetado

Brasil abre 201.705 vagas com carteira assinada em junho, alta de 29,5%

Mais na Exame