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AIE reduz previsão de demanda de petróleo para 2016

O organismo da OCDE calcula que a demanda de petróleo será de 94,5 milhões de barris diários (mbd) em 2015, o aumento mais importante dos últimos cinco anos

Petróleo: "No momento, a redução dos preços do petróleo estimula um forte aumento da demanda. Os principais consumidores do planeta, Estados Unidos e China, compram mais combustível" (David Mcnew/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2015 às 11h44.

A Agência Internacional de Energia (AIE) aumentou levemente a previsão de demanda de petróleo para 2015, mas reduziu a estimativa para 2016, em consequência do excesso de oferta, em um cenário econômico pouco promissor.

O organismo da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos) calcula que a demanda de petróleo será de 94,5 milhões de barris diários (mbd) em 2015 (+1,8 mbd), o aumento mais importante dos últimos cinco anos.

Mas em 2016, a demanda registrará desaceleração, a 1,2 mbd, e alcançará o total de 95,7 mbd, contra a previsão precedente de 95,8 mbd.

"No momento, a redução dos preços do petróleo estimula um forte aumento da demanda. Os principais consumidores do planeta, Estados Unidos e China, compram mais combustível", explica AIE no relatório mensal divulgado nesta terça-feira.

"Mas as perspectivas são menos otimistas para o próximo ano", completa a AIE, que destaca um horizonte nublado pela situação da economia mundial e um impacto menor da redução do preço do petróleo.

No início do mês, o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu em 0,2% as previsões de crescimento do PIB mundial para 2015 e 2016, a 3,1% e 3,6%, respectivamente.

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A Agência Internacional de Energia (AIE) aumentou levemente a previsão de demanda de petróleo para 2015, mas reduziu a estimativa para 2016, em consequência do excesso de oferta, em um cenário econômico pouco promissor.

O organismo da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos) calcula que a demanda de petróleo será de 94,5 milhões de barris diários (mbd) em 2015 (+1,8 mbd), o aumento mais importante dos últimos cinco anos.

Mas em 2016, a demanda registrará desaceleração, a 1,2 mbd, e alcançará o total de 95,7 mbd, contra a previsão precedente de 95,8 mbd.

"No momento, a redução dos preços do petróleo estimula um forte aumento da demanda. Os principais consumidores do planeta, Estados Unidos e China, compram mais combustível", explica AIE no relatório mensal divulgado nesta terça-feira.

"Mas as perspectivas são menos otimistas para o próximo ano", completa a AIE, que destaca um horizonte nublado pela situação da economia mundial e um impacto menor da redução do preço do petróleo.

No início do mês, o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu em 0,2% as previsões de crescimento do PIB mundial para 2015 e 2016, a 3,1% e 3,6%, respectivamente.

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