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Advogados de DSK criticam acusação contra ex-diretor do FMI

Strauss-Kahn foi indiciado no norte da França por participar em um esquema de prostituição

Advogados já anunciaram que pretendem apelar contra o indiciamento de DSK (Miguel Medina/AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2012 às 12h30.

Paris - O caso no qual o ex-diretor gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn foi indiciado em Lille (norte da França) por participar em um esquema de prostituição é "oco, vazio, exagerado" e virá abaixo se for submetido a um debate contraditório, afirmaram os advogados de defesa.

O advogado Henri Leclerc afirmou que "as infrações atribuídas a DSK são inexistentes".

"Na realidade, não há elementos contra DSK", insistiu em uma entrevista coletiva.

"Este caso é oco, vazio, exagerado", insistiu.

O advogado completou que o cliente "deveria ter recebido o estatuto de testemunha assistida" durante o interrogatório de segunda-feira com os juízes responsáveis pelo caso de prostituição conhecido como hotel Carlton.

O estatuto solicitado pelo advogado é intermediário entre o de simples testemunha e o de acusado.

O interrogatório de Dominique Strauss-Kahn ante os juízes de Lille foi antecipado em dois dias pelos magistrados, em acordo com a defesa, para evitar a grande presença de jornalistas, explicou Henri Leclerc.

O interrogatório terminou com o indiciamento de DSK por proxenetismo agravado por formação quadrilha.

Os magistrados do caso Carlton de Lille tentam determinar se Strauss-Kahn sabia ou não que as participantes das festas a que compareceu em Paris e Washington eram prostitutas.

Os advogados de defesa já anunciaram que pretendem apelar contra o indiciamento.

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O advogado Henri Leclerc afirmou que "as infrações atribuídas a DSK são inexistentes".

"Na realidade, não há elementos contra DSK", insistiu em uma entrevista coletiva.

"Este caso é oco, vazio, exagerado", insistiu.

O advogado completou que o cliente "deveria ter recebido o estatuto de testemunha assistida" durante o interrogatório de segunda-feira com os juízes responsáveis pelo caso de prostituição conhecido como hotel Carlton.

O estatuto solicitado pelo advogado é intermediário entre o de simples testemunha e o de acusado.

O interrogatório de Dominique Strauss-Kahn ante os juízes de Lille foi antecipado em dois dias pelos magistrados, em acordo com a defesa, para evitar a grande presença de jornalistas, explicou Henri Leclerc.

O interrogatório terminou com o indiciamento de DSK por proxenetismo agravado por formação quadrilha.

Os magistrados do caso Carlton de Lille tentam determinar se Strauss-Kahn sabia ou não que as participantes das festas a que compareceu em Paris e Washington eram prostitutas.

Os advogados de defesa já anunciaram que pretendem apelar contra o indiciamento.

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