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Acordo de livre-comércio pode transformar a África, diz BM

Presidente do banco assegurou que acordo "tem o potencial para transformar o continente" africano, graças a uma maior integração regional e no mercado mundial

Presidente do Banco Mundial (BM), Jim Yong Kim: "os chefes de Estado (aqui reunidos) estabeleceram uma ambiciosa agenda" (NICHOLAS KAMM/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2015 às 10h43.

Cairo - O presidente do Banco Mundial (BM), Jim Yong Kim, deu nesta quarta-feira as boas-vindas ao acordo para o estabelecimento de uma zona de livre-comércio entre 26 países africanos , que em sua opinião pode transformar o continente.

Kim, que realiza sua primeira visita oficial ao Egito, ofereceu um discurso na cúpula tripartida da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), do Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA) e da Comunidade da África Oriental (CAO), na cidade egípcia de Sharm el-Sheikh.

O presidente do BM assegurou que um acordo destas características "tem o potencial para transformar o continente" africano, graças a uma maior integração regional e no mercado mundial.

"Os chefes de Estado (aqui reunidos) estabeleceram uma ambiciosa agenda, que reúne 26 países, um PIB de mais de US$ 1,2 trilhão e mais 500 milhões de pessoas", detalhou Kim, desejando que isto possa apresentar novas oportunidades econômicas que melhorem as condições de vida dos mais pobres.

Mesmo assim, Kim advertiu que o livre-comércio por si próprio "não pode acabar com a pobreza e nem aumentar a prosperidade", mas "deve estar acompanhado de políticas e programas que ajudem a maioria da população a se beneficiar deste comércio".

Além disso, Kim destacou que uma maior integração regional pode ter um papel fundamental na hora de resolver conflitos, o que já está ocorrendo na África.

O presidente do BM também desejou que a mesma coisa possa ocorrer no Oriente Médio, perante a situação de instabilidade que vive a região.

Por outro lado, Kim aproveitou para reiterar o compromisso do Banco Mundial com a África e o Oriente Médio, regiões às quais o organismo financeiro forneceu mais de US$ 20 bilhões em 2014 e deve alcançar o mesmo número no presente ano.

A SADC, a COMESA e a CAO estão reunidas hoje para assinar um acordo para criar uma zona mista de livre-comércio que se estenderá desde o Egito até a África do Sul, onde atualmente há um volume de intercâmbios de mais de US$ 100 bilhões.

O acordo procura a libertação do comércio, dos serviços e a diminuição do custo alfandegário em 85% durante os próximos cinco anos.

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O presidente do BM assegurou que um acordo destas características "tem o potencial para transformar o continente" africano, graças a uma maior integração regional e no mercado mundial.

"Os chefes de Estado (aqui reunidos) estabeleceram uma ambiciosa agenda, que reúne 26 países, um PIB de mais de US$ 1,2 trilhão e mais 500 milhões de pessoas", detalhou Kim, desejando que isto possa apresentar novas oportunidades econômicas que melhorem as condições de vida dos mais pobres.

Mesmo assim, Kim advertiu que o livre-comércio por si próprio "não pode acabar com a pobreza e nem aumentar a prosperidade", mas "deve estar acompanhado de políticas e programas que ajudem a maioria da população a se beneficiar deste comércio".

Além disso, Kim destacou que uma maior integração regional pode ter um papel fundamental na hora de resolver conflitos, o que já está ocorrendo na África.

O presidente do BM também desejou que a mesma coisa possa ocorrer no Oriente Médio, perante a situação de instabilidade que vive a região.

Por outro lado, Kim aproveitou para reiterar o compromisso do Banco Mundial com a África e o Oriente Médio, regiões às quais o organismo financeiro forneceu mais de US$ 20 bilhões em 2014 e deve alcançar o mesmo número no presente ano.

A SADC, a COMESA e a CAO estão reunidas hoje para assinar um acordo para criar uma zona mista de livre-comércio que se estenderá desde o Egito até a África do Sul, onde atualmente há um volume de intercâmbios de mais de US$ 100 bilhões.

O acordo procura a libertação do comércio, dos serviços e a diminuição do custo alfandegário em 85% durante os próximos cinco anos.

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