Economia

Acordo de comércio envolvendo a China coloca pressão em Biden

Os EUA não fazem parte do acordo, tendo seus esforços sido envolvidos na Parceria Trans-Pacífica (TPP, na sigla em inglês)

Joe Biden: certo representa um desafio para as políticas de comércio internacional do democrata (Jonathan Ernst/Reuters)

Joe Biden: certo representa um desafio para as políticas de comércio internacional do democrata (Jonathan Ernst/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de novembro de 2020 às 10h28.

Após anos de negociações, 15 países, incluindo a China, assinaram um acordo de comércio na região do Pacífico neste domingo. O acerto representa um desafio para as políticas de comércio internacional do presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden.

Chamado Parceria Econômica Abrangente Regional (RCEP, na sigla em inglês), o acordo envolve cerca de um terço da economia global. Dentre os países, estão algumas das economias mais dinâmicas do mundo, e também nações com tensões comerciais recentes entre si, como China e Austrália.

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Os EUA não fazem parte do acordo, tendo seus esforços sido envolvidos na Parceria Trans-Pacífica (TPP, na sigla em inglês), que não englobava a China, e era vista como uma tentativa de contenção à Pequim. No entanto, com a administração de Donald Trump, o rechaço ao multilateralismo levou a um abandono da iniciativa. O RCEP agora coloca pressão ao governo de Biden para agir com relação a uma área de influência desejada pela China.

"Incentivar o livre comércio é ainda mais importante agora que a economia global está em queda e há sinais de que os países estão se voltando para o interior", afirmou o primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, durante reunião com os outros líderes do RCEP, de acordo com oficiais do governo. Fonte: Dow Jones Newswires

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