Efeito da desoneração da folha foi anulado, diz Abiplast
Segundo associação, decisão do governo de elevar a alíquota de importação do polietileno (PE) de 14% para 20% anulou os ganhos da indústria
Da Redação
Publicado em 5 de fevereiro de 2014 às 20h23.
São Paulo - A decisão do governo federal de elevar a alíquota de importação do polietileno (PE) de 14% para 20%, taxa mantida durante um ano entre 2012 e 2013, anulou os ganhos da indústria plástica nacional com a desoneração da folha de pagamento. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), a desoneração possibilitou uma redução de 0,5% no custo da mão de obra, valor totalmente absorvido pelo aumento de aproximadamente 3% no custo do produtor com a compra de matéria-prima. Os insumos representam 50% dos custos produtivos do setor de transformados plásticos, segundo a entidade.
"Neste período, os possíveis ganhos ou reduções no custo do transformador de plástico decorrente da desoneração da folha foram absorvidos pelo aumento do preço de uma das principais matérias-primas utilizadas pelo setor", destacou em nota o presidente da Abiplast, José Ricardo Roriz Coelho. O polietileno representa 39% do total de resinas termoplásticas consumidas no Brasil.
A despeito da elevação de seis pontos porcentuais na alíquota de importação do PE, em vigor a partir de outubro de 2012, a indústria plástica abriu 3.850 vagas em 2012, número que subiu para 4.888 postos no ano passado. Ao final de dezembro, a indústria de transformação plástica era composta por 352.704 empregados formais.
"Para que os efeitos positivos relacionados à medida de desoneração da folha sejam majorados, entendemos que ela deve tornar-se perene, para que o empresário tenha certeza de que pode alterar sua estratégia de contratação", ponderou Roriz.
A desoneração da folha de pagamentos substituiu a contribuição previdenciária de 20% sobre a folha de pagamentos para uma cobrança de 1% sobre o faturamento. Apesar da redução do custo com o pagamento dos funcionários, a produção do setor cresceu menos de 2% em 2013, situação que deve se repetir neste ano, conforme estimativas da Abiplast.
São Paulo - A decisão do governo federal de elevar a alíquota de importação do polietileno (PE) de 14% para 20%, taxa mantida durante um ano entre 2012 e 2013, anulou os ganhos da indústria plástica nacional com a desoneração da folha de pagamento. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), a desoneração possibilitou uma redução de 0,5% no custo da mão de obra, valor totalmente absorvido pelo aumento de aproximadamente 3% no custo do produtor com a compra de matéria-prima. Os insumos representam 50% dos custos produtivos do setor de transformados plásticos, segundo a entidade.
"Neste período, os possíveis ganhos ou reduções no custo do transformador de plástico decorrente da desoneração da folha foram absorvidos pelo aumento do preço de uma das principais matérias-primas utilizadas pelo setor", destacou em nota o presidente da Abiplast, José Ricardo Roriz Coelho. O polietileno representa 39% do total de resinas termoplásticas consumidas no Brasil.
A despeito da elevação de seis pontos porcentuais na alíquota de importação do PE, em vigor a partir de outubro de 2012, a indústria plástica abriu 3.850 vagas em 2012, número que subiu para 4.888 postos no ano passado. Ao final de dezembro, a indústria de transformação plástica era composta por 352.704 empregados formais.
"Para que os efeitos positivos relacionados à medida de desoneração da folha sejam majorados, entendemos que ela deve tornar-se perene, para que o empresário tenha certeza de que pode alterar sua estratégia de contratação", ponderou Roriz.
A desoneração da folha de pagamentos substituiu a contribuição previdenciária de 20% sobre a folha de pagamentos para uma cobrança de 1% sobre o faturamento. Apesar da redução do custo com o pagamento dos funcionários, a produção do setor cresceu menos de 2% em 2013, situação que deve se repetir neste ano, conforme estimativas da Abiplast.