Economia

Abate de bovinos cai 1,6% em 2011, segundo IBGE

No entanto, o abate de frangos e suínos registrou aumento

Os preços altos da carne bovina no mercado interno indicam que o consumidor pode ter substituído parcialmente o consumo da carne bovina  (Emmanuel Dunand/AFP)

Os preços altos da carne bovina no mercado interno indicam que o consumidor pode ter substituído parcialmente o consumo da carne bovina (Emmanuel Dunand/AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de março de 2012 às 19h57.

Rio de Janeiro - O abate de bovinos registrou queda de 1,6% em 2011, com 28,8 milhões de cabeças de gado, informou hoje (29) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Houve queda também na aquisição de couro que foi de 34,1 milhões de peças inteiras, 2,5% menor que em 2010.

Já o abate de frangos chegou a 5,3 bilhões de animais em 2011, 5,6% a mais que em 2010. Também foi registrado aumento de 7,2% no abate de suínos (34,9 milhões de cabeças) e de 3,9% na produção de leite (21,8 bilhões de litros). A produção de ovos de galinha em 2011 também aumentou em comparação com 2010, com 4,3% de crescimento ou 2,7 bilhões de dúzias.

De acordo com o IBGE, os preços altos da carne bovina no mercado interno e o aumento do consumo das carnes de suínos e de aves indicam que o consumidor pode ter substituído parcialmente o consumo da carne bovina por carnes com preços mais acessíveis. A queda nas exportações devido à crise econômica na Europa, à desaceleração econômica global e a necessidade de reposição do rebanho nacional são outros fatores que contribuíram para este resultado, de acordo com o estudo.

A Região Centro-Oeste foi a principal abatedora de frangos em 2011, seguida pelas regiões Sul e Sudeste. A Região Sul continuou sendo a principal região abatedora de suínos em 2011, respondendo por 65,9% do abate nacional. Amazonas e Sergipe tiveram o maior crescimento percentual de aquisição de leite – respectivamente, 190,6% e 46,4%, embora suas produções sejam pouco representativas em termos nacionais. Roraima, por sua vez, teve queda na aquisição de 32,8%.

Mato Grosso foi o estado que mais aumentou a aquisição total de couro, um aumento superior à diferença anual. Tocantins também registrou crescimento na aquisição do produto sendo responsável por uma participação na diferença anual de 33,7%. Por outro lado, São Paulo reduziu significativamente as compras de couro no período em comparação, bem como Paraná, Bahia e Goiás.

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