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A pedido do setor, governo reduz burocracia exigida a PMEs para empréstimo

Medida faz parte do pacote do governo para lutar contra os impactos da pandemia do novo coronavírus

Carlos da Costa em coletiva de imprensa com representantes do Ministério da Economia. 27/04/2020 (José Dias/PR / Palácio do Planalto/Divulgação)

Ligia Tuon

Publicado em 27 de abril de 2020 às 16h53.

Última atualização em 27 de abril de 2020 às 17h21.

A Medida Provisória (MP) 958/20, publicada na manhã desta segunda-feira, 27, no Diário Oficial, retira até 30 de setembro uma série de exigências a pequenas, médias e micro empresas no momento de solicitar um empréstimo.

"A facilitação do crédito tem sido um dos pedidos mais frequentes do setor privado em meio à crise", disse o secretario-especial do Ministério da Economia, Carlos da Costa, em entrevista coletiva nesta segunda-feira. Segundo o secretário, nas últimas semanas, a soliticação chegou a 80% dos pedidos recebidos pela pasta.

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Apesar de o governo estar fazendo uma tentativa para que o dinheiro chegue à ponta da linha produtiva, Costa ressalta que não adianta ter crédito de sobra disponível, se as empresas não voltarem a produzir.

O valor do empréstimo será definido de acordo com o faturamento da empresa: "Será a primeira vez que uma empresa vai receber uma carta da Receita Federal dizendo: o seu faturamento foi tanto, e x% desse valor poderá ser convertido em crédito nos bancos", disse Costa.

De acordo com o secretário Bruno Bianco, que também estava na cometiva, em conjunto com as medidas específicas de proteção ao emprego, a MP que facilita o crédto vem para proteger o emprego durante a crise. Bianco diz que considera que os esforços do governo nesse sentido têm sido bem sucedidos, principalmente, pelo número de contratos cancelados temporariamente ou com jornada reduzida: "São mais de 4 milhões de acordos contabilizados até agora", disse.

 

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