Economia

66% dos britânicos querem permanecer na UE, diz pesquisa

Segundo pesquisa, cerca de 66% dos britânicos são a favor de permanecer no bloco, o maior nível de apoio em 24 anos


	União Europeia: pesquisa mostra que se o referendo fosse convocado hoje, apenas 22% dos cidadãos do Reino Unido votariam a favor de uma saída
 (Siska Gremmelprez/AFP)

União Europeia: pesquisa mostra que se o referendo fosse convocado hoje, apenas 22% dos cidadãos do Reino Unido votariam a favor de uma saída (Siska Gremmelprez/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2015 às 17h48.

Londres - Cerca de 66% dos britânicos são a favor de permanecer na União Europeia, o maior nível de apoio ao bloco comunitário no Reino Unido em 24 anos, segundo uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira pela empresa Ipsos MORI.

O estudo, elaborado para o jornal "Evening Standard", mostra que se o referendo que está previsto para antes de 2017 fosse convocado hoje, apenas 22% dos cidadãos do Reino Unido votariam a favor de uma saída da UE, enquanto 12% ficariam na indecisão.

Sem levar em conta que ainda os votos ainda não foram decididos, o resultado de um eventual referendo seria de 75% a favor da permanência e 25% contra, segundo o levantamento, que fez a mesma pergunta a 1.005 pessoas: "O Reino Unido deve permanecer como membro da União Europeia?".

"O apoio para a permanência na União Europeia foi crescendo bastante desde antes das eleições (do dia 7 de maio) e atualmente está em seu maior pico em 24 anos, apesar de que alguns prefeririam que a União fosse menos política", afirmou Gideon Skinner, diretor de Pesquisa Política de Ipsos Mori.

A última vez em que as enquetes registraram um apoio similar ao grupo comunitário no Reino Unido foi em 1991, antes que a Comunidade Econômica Europeia se transformasse na União Europeia com o tratado de Maastricht, detalhou Skinner.

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, já começou as conversas com os outros líderes europeus para tentar negociar uma mudança na relação do Reino Unido com a UE. O chefe do governo britânico se comprometeu a convocar um referendo antes do fim de 2017.

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