Economia

47,5% dos consumidores vão gastar menos no Dia das Mães

É o que aponta sondagem feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL)


	Varejo: entre as principais razões citadas estão o desemprego (24,8%), o endividamento (21%) e a necessidade de economizar (16,6%)
 (Thinkstock/Wavebreakmedia Ltd)

Varejo: entre as principais razões citadas estão o desemprego (24,8%), o endividamento (21%) e a necessidade de economizar (16,6%) (Thinkstock/Wavebreakmedia Ltd)

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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2016 às 17h28.

São Paulo - Neste Dia das Mães, 47,5% dos consumidores vão gastar menos no varejo, numa comparação com o mesmo período do ano passado.

É o que aponta sondagem feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) sobre intenção de compras dos brasileiros.

Entre as principais razões citadas pelos entrevistados para a contenção de gastos estão o desemprego (24,8%), o endividamento (21%) e a necessidade de economizar (16,6%).

Outro sinal de que o brasileiro vai comprar presentes mais baratos é que poucos vão recorrer ao crédito: apenas 19,2% pretendem parcelar os presentes no cartão, enquanto 58,7% afirmaram que vão pagar em dinheiro à vista.

"Com o crédito mais restrito, a inflação elevada e as taxas de juros cada vez mais altas, o consumidor tem seu poder de compra reduzido e uma das principais medidas para salvar as finanças acaba sendo o corte de gastos", avalia o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, em nota divulgada à imprensa.

O valor médio de cada presente deve ficar em R$ 93,55. A maioria dos entrevistados (54,2%) deve comprar apenas um item e quase um terço (30,9%) pretende entregar dois presentes.

O levantamento mostra que 70,5% dos consumidores sentiram a alta da inflação e têm a impressão de que os produtos estão mais caros em 2016, enquanto 20,5% acreditam que os presentes estão na mesma faixa de preço e apenas 8,9% acham que estão mais baratos em relação ao ano passado.

A data é considerada a segunda mais importante do ano para o faturamento e volume de vendas do varejo, atrás apenas do Natal.

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